sábado, 31 de dezembro de 2011

Caio Fernando Abreu

Queria não ter que esconder as palavras...

Tem tanta coisa que eu quero te falar.. Quero gritar com você, exigir ações, exigir que lute por mim, exigir mudanças. Quero dizer que não aguento mais viver assim. Quero dizer que preciso de você, exigir que esteja aqui.Quero te dizer tantas, tantas coisas. Mas eu não posso. Porque isso só pioraria as coisas. E uma briga é a última coisa que eu quero.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Eu não entendo, apenas sinto. Tenho medo de um dia entender e deixar de sentir.


                                                          Caio Fernando Abreu

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Liindo *-*


Dias escuros sem sorrisos, sem risadas de verdade. Dias tristes, vontade de fazer nada, só dormir. Dormir porque o mundo dos sonhos é melhor, porque meus desejos valem de algo, dormir porque não há tormentos enquanto sonho, e eu posso tornar tudo realidade. Quando acordo, vejo que meus sonhos não passam disso, sonhos; e é assim que cada dia começa: desejando que não tivesse começado, desejando viver no mundo dos sonhos, ou transformar meu mundo real num lugar que eu possa viver, não sobreviver.


                                                    (Caio Fernando Abreu)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Eu odeio não te ter por perto, principalmente quando eu mais preciso de ti.
Eu odeio tua família, que tá sempre atrapalhando a minha felicidade.
Eu odeio a tua igreja. Aqueles hipócritas sem nada pra fazer, só cuidar a vida dos outros.
Eu odeio a tua banda. Que te cerca de vadias, loucas pra ir pra cama com qualquer um.
Eu odeio te ligar e tu não poder atender. Por que? Porque alguém da família tá perto. E não pode falar comigo por que? Porque eu sou do capeta. Eu sou o capeta. Só porque eu não sou da tua igreja ridícula.Odeio viajar e tu não poder ir junto. Odeio ficar sempre sobrando. Odeio me sentir uma amante, e não uma namorada.
Odeio nunca ser boa o suficiente, nunca poder fazer o que quero, te dar o que eu quero. Odeio andar me escondendo, odeio ter que me contentar com tempo esmigalhado, com fugidas.
Podem me chamar de egoísta; eu sei que sou. Me chamem. Não importa. Todos me julgam sem me conhecer, não?

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. 


                                                         Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Com o tempo você prende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.


                                    (William Shakespeare)

O pior sentimento que alguém pode ter é a esperança; porque a esperança gera expectativa, expectativas às vezes são frustradas, gerando decepções; e decepções só machucam as pessoas. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011






































Minha única certeza é que cada vez mais aumenta minha necessidade de você. 

sábado, 26 de novembro de 2011


"Para que fazer a guerra, se a paz não custa nada?"
                                                                                                          (Alfonso Herrera)





quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez.


                                                       (Caio Fernando Abreu)

domingo, 13 de novembro de 2011

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.


                                                                       (Clarice Lispector)

Quem sou eu?


Quem sou eu... Gostaria de saber responder completamente essa pergunta.
No momento, eu sou aquela menina silenciosa, com a mente barulhenta. Sou a menina com carinha de santa, que se esconde no fundo da sala de aula, que não tem muitos amigos. Sou a menina que chora, que ri, que às vezes chora de rir. Sou a menina sensível, do coração bom, que tudo e todos perdoa. A menina bobona, que chora e chora mais ainda. E chora muito fácil. Sou aquela boba que se magoa fácil, que tenta fingir que esquece, que não dói e segue em frente. Sou a menina sensível, que ama com todo o ser, e tem medo de perder quem ama. A menina que tenta não magoar outras pessoas, mas que muitas vezes fracassa. Sou aquela que não menospreza sentimento, que demonstra exageradamente, mesmo quando deve esconder. Sou a menina dada a reações exageradas, a qual o orgulho se esvaiu, como se nunca houvesse existido. Sou a menina que maltrata o próprio coração com os pensamentos, a que chora até dormir, e que no outro dia, nem sempre consegue estar bem. Porque não é como as meninas que conseguem forçar sorrisos, ou esconder lágrimas. É verdadeira, intensa, não quer ser fria. Mesmo que muitos quereriam que fosse.
Sou a menina intensa nos sentimentos dolorosos, mas sei lidar com a felicidade. Sou a menina que não vê maldade nas pessoas, que ama os pais e o namorado com todo amor que cabe no peito. A menina que ama todos que a amam, que não deseja o mal para ninguém. A menina que quer ser boa, amável, adorável. A menina que quer que as pessoas gostem dela, não todas, mas as especiais.
Sou assim, boba e apaixonada, sensível e com a cabeça nas nuvens. Uma menina que ama a música e os livros, que penetra no próprio mundo, no seu Conto de Fadas, quando se perde entre os livros, ou com os fones de ouvido.
E, mesmo tentando mudar, eu não consigo. Mesmo muitas vezes percebendo a tolice que é ser sentimental, ser boa e amável nos dias atuais, eu prossigo.
Vendo o mundo com os olhos do meu conto de fadas. E assim, aquela menina segue. Mesmo que digam que está errada, mesmo que a taxem de criança, não, aquela menina ainda não está pronta para crescer.

sábado, 5 de novembro de 2011

O dia era sempre ruim quando Edward estava ausente...



Eu jamais admitiria para Edward como era difícil pra mim quando ele partia - como aquilo me levava de volta aos pesadelos de abandono. Se ele soubesse, se sentiria péssimo e teria medo de me deixar sozinha, mesmo pelos motivos mais necessários. Foi assim no início, logo que ele voltou da Itália. Seus olhos dourados ficaram escuros e ele sofreu com a sede mais do que necessariamente já sofria. Então, eu fazia cara de corajosa e quase o chutava porta afora quando Emmet e Jasper queriam partir.
Mas acho que, de certa forma, ele percebeu isso. Um pouco. Naquela manhã, havia um bilhete em meu travesseiro:


Voltarei tão rápido que você não terá tempo de sentir minha falta. Cuide de meu coração -  Ele ficou com você. 


Desse modo, eu tinha então um grande sábado vazio sem qualquer atividade para me distrair... 


                                            
                                                                         (Eclipse, pg 76)

Christina Perri - A Thousand Years (Official Music Video)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

As pessoas só lembram de mim quando os outros esquecem delas. Só falam comigo quando precisam de alguma coisa, ou pra me criticar.
Eu devia me acostumar com isso. Mas é tão difícil... 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Você sabe que vai ser sempre assim. Que essa queda não é a primeira e também não vai ser a última.



                                                              (Caio Fernando Abreu)






 Lindos, maravilhosos, fofos & perfeitos.




sábado, 22 de outubro de 2011

Todos julgam, mas...

Alguém sabe como é difícil se esforçar pra ser forte?
Alguém sabe como é difícil se controlar pra não reclamar de uma coisa que você não aceita?
Alguém sabe como é ruim ser excluída de praticamente tudo?
Alguém sabe como é difícil e como dói esconder o que você sente pra não machucar outro alguém?
Alguém sabe como é difícil tentar esquecer as coisas que te machucam?
Alguém sabe como é difícil ter que esconder quando o coração dói? Dói mais ainda ter que esconder.
Alguém sabe como dói detestar uma coisa e ter que fingir que gosta?
Alguém sabe como é sentir que ninguém gosta de você?
Alguém sabe como dói o fato da família do teu namorado te detestar?
Alguém sabe como é ridículo ser eu, que me machuco por qualquer coisa? Não, ninguém sabe.
Todos julgam, mas ninguém sabe o que se passa de verdade com as pessoas.

Pretty Little Liars Forever ♥


























Tão perfeitos...      Ezra & Aria.

domingo, 16 de outubro de 2011

So I set out to cut myself and here I go. Cause I'll just make the same mistake again.
De que me adiantaria forçar sorrisos pras pessoas, se eu for chorar quando ficar sozinha?
Sorrir em vão faz as pessoas se sentirem sozinhas, mais sozinhas ainda, mesmo no meio de uma multidão.
Às vezes, quando fecho os olhos, quase posso ver o quanto as coisas podem dar errado. 

Music = Life.

Jonas Brothers                           Miley Cyrus                   Selena Gomes                          Taylor Swift
Demi Lovato                             Avril Lavigne                   Bruno Mars                                Ne-Yo
Justin Timberlake                      Chris Brown                   Britney Spears                            Flo-Rida
Katy Perry                                     Pink                             Bryan Adams                              Train
Black eyed Peas                        Jason Mraz                     Jack Johnson                           Linkin Park
Simple Plan                                    Iyaz                           Lady Antebellum                    Boys Like Girls
Juanes                                        James Blunt                        RBD                                      Maná
Muse                                           Ok Go                          Hurricane Bells                            Usher
Maroon 5                                   Eric Clapton                    Hilary Duff                                 Strike
Charlie Brown                               Nx Zero                        Kudai                                      Lady Gaga

Entre tantos outros... Música é o que me faz ficar no meu próprio mundo.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

"E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário, por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama…"




                                                                Caio Fernando Abreu                                    

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Querida família,

Entenda, eu não fico triste APENAS quando brigo com meu namorado. Vocês também me machucam.
A dez anos atrás, eu estava assistindo televisão, aproveitando uma vida sem problemas e desejando crescer logo. Por que? O que seria que chamava a minha atenção para as 'pessoas grandes'? Eu não sei.
Mas crescer, tem lá suas desvantagens. Suas muitas desvantagens. 
Imagina quando chegar na vida adulta...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Lágrimas não doem, o que dói é o motivo que as faz cair. Portanto, não me peça para parar de chorar, faça parar de doer.

Porque eu odeio...

Sociologia: Porque é inútil. Não vai mudar a sociedade em que vivemos, e, de verdade, nenhum aluno do ensino médio está interessado nessa aula besta. A sociedade, quer queiramos ou não, continuará julgando as pessoas, por peso, estatura, classe social... Eu odeio Sociologia porque, não me interessa ficar fazendo teatro, ou "brincadeiras" de pré escola. Além de ser um desperdício de tempo, é mais uma matéria pra se matar pra conseguir nota. Além de eu odiar quando me obrigam a fazer algo que eu não quero, então, querida vaca de sociologia, eu não suporto nem olhar pra tua cara.

Matemática: Porque eu não pretendo seguir uma carreira onde os números são importantes. Eu odeio matemática porque não entendo o conteúdo, porque a professora é uma bruxa (quase literalmente), porque os números e o valor de x não me chamam atenção, porque eu fico olhando pra professora, e me perguntando como uma pessoa pode ser tão detestável.

Biologia: Eu juro que não odiava, achava o máximo,  tudo porque eu adorava o meu professor do cursinho ano passado. Já esse ano... A Carluza é d.e.t.e.s.t.á.v.e.l. Ela não tem nenhuma didática, seus métodos de ensino são completamente ultrapassados, a aula é massante, estressante, cansativa, chata, irritante. Eu odeio biologia porque eu odeio a professora. E eu não entendo nada, porque não consigo sequer prestar atenção na aula. Faço tudo, desde desenhar, entrar na internet pelo celular, a escrever no fim do caderno. Odeio muito isso.

Literatura: Não gosto de literatura brasileira. Quinhentismo, Barroco, Arcadismo, nada disso me chama atenção. Meu lance é Machado de Assis, e olhe lá ainda. Sou mais chegada na literatura estrangeira.
E, de qualquer forma, odeio exposição pública, e literatura me faz desde apresentar trabalhos na frente da turma, a ter que montar um curta metragem. Definitivamente, nem um pouco meu estilo.

Geografia: Até ano passado eu não odiava. Minha professora era o máximo: culta, inteligente, com métodos de ensino modernos, cheia de ideias pra tornar a aula mais interessante, ela era incrível. O desse ano... Uma palavra: retardado. Duas palavras: sem didática. Creio que nem ele saiba direito o que está ensinando, além daquela letra horrível.  Ah, e ele resolveu implicar comigo; creio que esse deva ser o atual passatempo dele.

Química: Nunca gostei muito, e com a atual professora... Só piora. Os seus métodos de ensino às avessas me deixam confusa. Sua capacidade de parar o que está fazendo para se dar a uma conversa animada com os alunos, sobre algo que não tenha nada a ver com a matéria do dia, é impressionante. Não vou nem reclamar demais, porque eu consegui ficar na média nesse trimestre, então deixa pra lá.

As outras matérias ainda são toleráveis. Sem esquecer do meu inesquecível professor de português do ano passado, no cursinho: tudo que eu sei, devo a ele.

Bem, o por que eu odeio a vice-diretora, a mulher do SOE e tantos outros mais... Enfim, porque eu odeio aquela escola, é conversa pra outra hora.


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Sem mais palavras.

Eu não sei o que ando sentindo, então não consigo escrever;.
A primavera frustrou minhas expectativas, começando com um dia frio e nublado. Então, sem postagens sobre como o fim do inverno me deixa feliz... Talvez depois.
A escola continua a mesma droga frustrante. Nada novo a declarar. Apenas que agora, classifico meus professores entre com/sem didática. Biologia, Geografia, Matemática, Química. Vocês são uns horrores, sem contar o fator 'retardadismo'.
Nada de amizades por lá, nada de novo.
Minha família? Ah, bem, a mesma droga de sempre também. Esquecem que eu existo, e só lembram quando é pra criticar. Que belo.
Sem mencionar o fato de que, de agora em diante, com mais uma criança na família, a coisa vai mudar drasticamente.
Acho que todos pensam que porque eu tenho namorado, não preciso mais de atenção. Mas esquecem que ele não pode me dar atenção 24 horas por dia, e esquecem que eu sou carente.
Minha vida anda confusa...
Não me surgem palavras pra descrever as sensações, não me surgem idéias para escrever.
Continuarei postando, mesmo coisas que não sejam de minha autoria.

Simple Plan - Jet Lag ft. Natasha Bedingfield (Official Video)

domingo, 18 de setembro de 2011

  

Eu me sinto tão "tanto faz" na vida das pessoas...

Porque, de verdade, ninguém precisa realmente de mim.
Meu pai tem a mãe, ela tem as outras filhas, os netos, tem os irmãos. Meus tios têm os filhos; e eu não tenho avós. Minhas irmãs têm os maridos/namorados, filhos e sobrinhos. Meu namorado tem a banda e os amigos, meus amigos antigos têm novos amigos.
Eu não tenho novos amigos, eu tenho notas baixas e nenhuma vontade de estudar. Eu machuco a mim mesma. Sinto que nunca sou boa o suficiente. Pra minha família, nada do que eu faço é bom o suficiente.
Eu vejo que sou facilmente excluída da vida das pessoas. Vejo que a minha presença não é necessária.
Não preciso nem me afastar muito pra perceber que tanto faz eu estar perto ou não.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

"Você pode conviver com milhões de máquinas e não sofrer nenhuma frustração, mas, se conviver com um ser humano, por mais que o ame, haverá decepções imprevisíveis e frustrações inesperadas."
                          
                                                                                        (Augusto Cury)

Às vezes, eu tento fugir de mim mesma.

Meus pensamentos tem a incrível capacidade de conseguir me destruir.

domingo, 4 de setembro de 2011

O que me faria feliz?

Férias prolongadas. Verão eterno. Praia. Bomba explodindo a escola. Não ter que estudar. Poder excluir do mundo todos que eu não gosto. Ser bonita. Ser mais baixa. Ficaria feliz se a família do meu namorado não me odiasse. Ficaria feliz em ter um namoro normal.
O que mais me faria feliz...
Mudar a rotina, ter amigos, sair mais de casa, me divertir. Ter um gato, meu pai se orgulhar mais de mim.
Ficaria feliz em não ficar todas as tardes sozinha e sem ter o que fazer. Ficaria feliz em mudar quem eu sou, e não fazer meu namorado me odiar por não ser muito compreensiva.
Ficaria feliz em chorar menos e em ser menos idiota.
Ficaria feliz em poder simplesmente jogar tudo pro alto, principalmente os estudos, e poder ser feliz.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ao passo que a sociedade avança, volta a regredir.


Um dos grandes avanços no Brasil, em relação ao preconceito contra a diversidade sexual das pessoas, foi a aprovação da lei que permite o casamento entre homossexuais. O tempo que se levou para que isso fosse possível, e toda a discussão, deu-se pelo fato do preconceito que, mesmo hoje, sendo um povo considerado "avançado", ainda existe. As pessoas tendem a julgar, não só pela sexualidade, mas por qualquer coisa que considerem "diferente". Julgam sem conhecer. Julgam pela cor, classe social, religião... Entre tantas outras coisas.
Umas das chagas da sociedade, é o excesso de julgamento, o excesso de diferenciação e cobrança de um estereótipo da sociedade. Um bom exemplo de estereótipo, são algumas religiões. Há aquelas que simplesmente excluem os homossexuais, porque não são considerados pessoas digna de Deus. E, consequentemente, influenciam todos os frequentadores a excluí-los também. Assim, conseguem fazer com que, até mesmo as crianças, quando se tornarem adultos sejam preconceituosos. Isso, faz com que a sociedade regrida. Quem foi mesmo que não permitiria a aprovação da lei para casamento homossexual? Essas religiões, que se consideram tão perto de Deus, mas excluem pessoas que, são como todas as outras, apenas resolveram gostar de alguém do mesmo sexo.
Então, além disso, você liga a televisão, e a mídia parece querer denegrir a imagem dos homossexuais, incentivar o preconceito, ou simplesmente resolvem fazer com que, aquele que é "diferente", seja assassinado brutalmente, pelo fato de ser assim.
As pessoas parecem não perceber que, de qualquer forma, somos todos iguais, somos todos humanos e todos temos sentimentos. Não importa a nossa sexualidade, a nossa cor, classe social, profissão, todos devemos respeitar e ser respeitados. O problema é que, o incentivo que vem da sociedade em que vivemos, nem sempre é uma boa coisa na qual se guiar.


*Texto enviado para o Desafio Guia do Estudante de Redação.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Eu sinto tanto a sua falta.


Bem, o que eu posso pensar acerca de uma pessoa que eu amo demais, mas que a dez anos não está mais presente? A minha vovó, que eu nem pude aproveitar por muito tempo, que me amava demais, que faria tudo por mim, que cuidava de mim, que me dava colo. A minha vovó.
Nossa, vó, você não sabe o quanto eu sinto a sua falta.
Às vezes eu me pego imaginando como seria se você estivesse aqui ainda... Pensando no que faria quando eu fiz quinze anos, pensando se sentiria orgulho de mim, se conversaria por tanto tempo comigo, como antes... Se me amaria.
Não parece justo que minhas irmãs tenham tido tão mais tempo com você do que eu. Parece errado. As lembranças que eu tenho, com o passar do tempo ficam cada vez mais difusas, parecem irreais... Eu sinto falta do seu colo, do seu riso, da sua preocupação conosco, do seu coração bom, da sua compreensão... Sinto falta de quando cozinhava pra mim, e passava a mão na minha cabeça. De quando cuidava do meu cabelo, e quando brincávamos com o Tiger. Até do Tiger eu sinto falta... Ele era meio bravo, eu lembro. Mas mesmo assim eu o adorava.
Sinto falta de coisas que não aconteceram também, como você na minha festa de seis anos, fazia tão poucos meses que tinha nos deixado... Agora, me vem à cabeça, a lembrança de você no hospital, e eu mostrando como tinha conseguido cortar o dedo no ventilador, e eu não consigo sequer lembrar do que você me falou naquele dia. Você não estava aqui quando eu fui pra escola pela primeira vez, não estava quando eu fazia as apresentaçõezinhas na escola, não estava no dia das vovós, eu não podia lhe contar sobre a escola, nem mostrar meus desenhos, ou sobre como o novo programinha na tv era legal. Você não esteve quando as coisas começaram a ficar difíceis na escola, quando meus amigos vinham aqui em casa, eu não podia te apresentar pra eles. Todos reclamavam das avós chatas, eu sentia a falta de você. Você não esteve quando eu viajei pela primeira vez com a escola, você não ficou esperando até o ônibus sair, pra abanar pra mim. Você não estava mais aqui pra me dar colo quando eu chorava, ou pra dizer que ia ficar tudo bem.
Não pôde me abraçar quando eu fiz quinze anos, e dizer que eu era seu orgulho. A Claudia disse que você teria orgulho de mim, queria ouvir isso, vindo de você, enquanto me abraçava.
Queria que você conhecesse o Ariel, e dissesse pra ele cuidar de mim, porque você não permitiria que me machucassem. Você veria o quanto eu o amo, e o amaria também. Eu sei disso. Queria que você estivesse aqui, pra cuidar de mim. Tenho certeza que, quando todos me virassem as costas, você estaria aqui, pronta pra me apoiar, me deixar chorar no seu colo, passar a mão no meu cabelo e dizer que 'tudo vai ficar bem'.
Ai vó, eu queria tanto ter lembranças mais nítidas... As manas lembram de muitas coisas, de maneiras exatas. Enquanto eu, eu só tinha cinco anos, e nem entendi direito o que aconteceu. Quando a mamãe perguntou se eu queria lhe ver naquela manhã, não pensei que você nunca mais fosse voltar. Não pensei que seria um adeus.
Poxa, você me faz tanta falta... Agora, eu olho pra mamãe brincando com a Natália e tenho inveja dela, porque ela tem o que eu queria ter até hoje: vovó.
Eu sei que você está bem agora, vovó. Que isso foi melhor do que ficar mal aqui, mais no hospital do que em casa. Mas eu não posso deixar de sentir a sua falta. Como quando somos crianças, e pensamos que, quem nos deixa, nos deixa pra morar no céu, com o papai do céu, ou vira uma estrelinha. Eu sei que você está cuidando de mim, sei que ainda me ama. Sei que está bem, e é isso que importa.
Mas, não consigo parar de pensar no tempo precioso que perdi, sem estar com você. Na minha mente de criança, você nunca me deixaria, vovó. Me perdoe por nunca ter passado tempo suficiente com você. Eu não sei se consigo me perdoar por isso. Não me perdoou por não lembrar de ao menos um dos versos que me ensinou, não consigo lembrar do som da sua voz, não me perdoou por não ter sido uma boa neta...
Mas saiba, vó, que eu nunca, nunca esquecerei de você, e do quanto eu te amo, do quanto você foi importante pra mim. Eu não quero pensar em quando você se foi, quero pensar no tempo que passamos juntas.
Eu te amo, vovó. Sempre vou te amar, mesmo que você não esteja mais presente.
E, quer saber qual vai ser o nome da minha filhinha, daqui uns dez anos? Manoela.É por você, vovó.
Amo você.


terça-feira, 30 de agosto de 2011


  


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Você já se sentiu partindo ao meio?

Ser deixado na escuridão, ser machucado, sentir-se perdido,
Ser chutado quando você está mal.
Sentir como se você estivesse sido empurrado para fora.

E não ter ninguém lá para te salvar. Estar no limite da razão, de quase explodir.
Não, você não sabe como é,
Bem-vindo à minha vida.

Você está preso em um mundo que você odeia?
Você está cansado de todos ao seu redor?
Com seus grandes sorrisos falsos e mentiras estúpidas,
Enquanto por dentro você está sangrando?

domingo, 28 de agosto de 2011

Não adianta eu tentar ser uma pessoa boa.

Eu não sou boa. Eu sou excessivamente emocional. E chorona. E chata. E tudo de ruim que você possa imaginar. Incluindo a feiura.
E, eu simplesmente não consigo mudar. Eu não consigo ser uma pessoa boa.

Me faz um favor, vem e fica. Perca essa mania de ir embora toda vez.

Tá escrito "me abandone" na minha testa, por acaso?

sábado, 27 de agosto de 2011

I need you. Here, beside to me.


Eu sei que faço tudo errado, sei que sou chata, ciumenta, possessiva, gritona, reinenta, estúpida, completamente louca na tpm, sei que cobro demais, irrito demais, sei que às vezes eu sou um monstro. Sei também que quero que tudo seja do meu jeito, e que choro fácil demais.Sei que te irrito, te deixo furioso, sei que te dou motivos pra terminar comigo. Sei que faço tudo errado. Sei também que errar e pedir desculpas depois não resolve nada se eu persistir no erro...
Mas o que eu sei bem, o que eu tenho certeza, é que mesmo eu sendo esse monstro dramático, eu te amo.
Te amo mais que tudo, mais que todos. E a minha vida não faria o menor sentido sem você nela.
Eu tenho ciúmes da banda, detesto teu cursinho que rouba o tempo que podíamos ficar juntos, não sei lidar bem com tudo isso, me estresso com as vadias da nossa escola, me estresso com as piadinhas dos teus colegas. Não sei lidar bem com as minhas e com as tuas oscilações de humor, mas eu tento; eu tento ser o melhor possível.
Eu tento engolir o choro e por um sorriso no lugar, eu tento não ficar brava, tento ser boazinha, tento, mas é difícil.
Eu queria não ser assim, queria não ser tão irracional na tpm, queria não cobrar tanto, queria não ter esse gênio ruim...
E, eu não quero te perder. Eu não posso te perder. Seria a pior coisa que poderia acontecer comigo. Já disse e repito, eu posso suportar tudo o que acontecer, se você estiver comigo.
Posso enfrentar tudo e todos, posso aguentar qualquer coisa, tendo você na minha vida.
Começando por agora, que eu aguento todas as manhãs naquela escola horrível, só porque tenho você. Porque é você o motivo de eu levantar todas as manhãs. Minha mãe pode gritar comigo quantas vezes quiser, minha família inteira pode me virar as costas, e não mais se importar comigo, mas se eu tiver você, vai estar tudo bem. Vai ficar tudo bem.
Por favor, não me deixe. Por pior que eu seja, a única coisa da qual eu tenho certeza é do quanto eu te amo.
E eu não suportaria a dor da perda. Você é tudo pra mim.
Eu te amo mais que tudo no mundo.






Você não pode me fazer ir pra um lugar onde você não vai estar. Essa é a minha definição de inferno.

                                           Crepúsculo



terça-feira, 16 de agosto de 2011


Aí, você vai lá e pede desculpas, mesmo sabendo que não está errada.

E, simplesmente vem sendo sempre assim.
Eu estou farta, farta de implorar, de mendigar atenção. Farta de não ser prioridade na vida de ninguém.
Estou farta de não ser mais importante, farta de "tanto faz" estar triste/feliz, porque ninguém se importa. Estou farta de tudo ser culpa minha, de não fazer nada certo, de não ser boa o suficiente... Estou farta de ser trocada, comparada, esquecida. Estou farta de tudo cair sobre mim, de ser sempre a adulta da história, de ter que aguentar tudo quieta, com um falso sorriso no rosto.
ESTOU FARTA.
Não quero ter que fingir sorrisos, não quero ficar cada vez melhor em esconder tristezas com sorrisos. Sorrisos falsos.
Estou farta disso tudo, de nunca estar feliz, e, quando estou, alguém fazer o favor de vir e estragar tudo.
Estou farta, meu Deus. Farta.

Eu gostaria muito de conhecer as pessoas que leem o meu blog;

Portanto, se alguém quiser se pronunciar, eu adoraria.

Postando atrasado...


Eu sei que o Dia dos Pais foi domingo, sei que hoje já é terça, mas não importa. Sempre é dia dos pais.
E, eu só tenho a agradecer a Deus por ter o melhor do mundo, por não ter motivo nenhum pra pedir desculpas ao meu, por tentar ser a melhor possível, pelo menos pra ele; porque, o meu papai nunca gritou comigo, nunca brigou comigo, ou me criticou. O meu papai sempre diz que tem orgulho de mim, faria qualquer coisa por mim. Ele pode pensar diferente, pode ser de outra época, ter outros princípios, mas me ama acima de tudo. E é realmente isso que importa.
O papai sempre tem uma palavra de incentivo pra me dizer, o papai não grita com as notas baixas, ele simplesmente diz: Daremos a volta por cima, nenê. O papai não olha os erros, ele elogia os acertos. O papai tá sempre aqui, mesmo que não esteja mais casado com a mamãe. O papai mora do outro lado da rua, na frente da minha casa.
O papai têm ciúmes do meu namorado e dos meus amigos, mas ele os aceita. O papai sempre dá conselhos, o papai sempre tenta ajudar. O papai é o melhor.
E eu tenho muito, muito medo de perdê-lo. Eu preciso dele, do apoio, da presença, de tudo nele.

Eu te amo, papai. Te amo muito. Obrigada por ser o melhor do mundo. 
Só... Não me deixe.



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Se eu pudesse ter apenas um desejo, eu desejaria acordar todo dia ao som da sua respiração no meu pescoço, ao calor dos seus lábios na minha bochecha, ao toque dos seus dedos na minha pele e à sensação do seu coração batendo com o meu. 
Sabendo que eu nunca poderia encontrar esse sentimento com ninguém além de você.

sábado, 30 de julho de 2011

É um erro tão grande quando você faz a sua felicidade depender de uma única pessoa.

Sem dúvidas: Você vai se machucar.

Desculpa, mas dói ser trocada e deixada de lado.

É que, tem sempre alguém, ou alguma coisa mais importante que eu, né? E eu sou facilmente descartada. Sempre.

..

Não acredito que é o último final de semana de férias. Não.
Não acredito que vou ter que voltar pra tortura, pra falta de amigos, pra ficar sozinha, isolada, pra ter aula com aquele bando de professores loucos e sem didática. Ter que acordar cedo, nesse frio, passar cinco horas de tédio, só contando os minutos pra poder ir embora. Chegar no colégio, querendo ir pra casa... Não basta ser segunda; tem que ser de volta as aulas.
Eu só queria estar voltando pra minha vida antiga, minha turma antiga, meus amigos, meus professores, minhas boas notas, minhas risadas e diversões, as brincadeiras, o monte de amigos, o grupinho, as loucuras... Minha boa vida.
Mas eu não tenho mais isso e não dá pra viver pensando no passado. Ele não volta. E o que me resta é seguir em frente. Mesmo querendo fugir.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Pessoas que me dão lição de moral?

Vão pra pqp virando a esquerda. Sumam da minha vida, vê se vão lá pra onde o vento faz a curva, e não opinem ou tentem entender o que vocês não sabem. Porque eu sei o que me aflige, o que machuca meu coração. E no fundo, ninguém se importa mesmo. Então, sumam. E nada de lição de moral, se não querem ouvir umas verdades.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ninguém entende. Ninguém nunca entende.

Eu choro tanto, e por tanta bobagem, que quando a coisa é seria, ninguém se importa.

Hoje é aquele dia que todos conseguem ser estúpidos e me fazer chorar.

Deve ter alguma coisa muito boa em me vez sofrer. A minha dor deve deixar as pessoas felizes. Só pode.
Não tem outra explicação do porque gostam tanto de me magoar.

Vocês que me julgam: Vão tudo pro Diabo que os carregue. Se ele os suportar.



Eu assisti esse episódio tantas vezes quando era menor... Só que no meu tempo, a barata cantava "La cucaracha". E dava pra entender o que as formigas falavam... Evolução idiota.

Incrível como ficar longe, bem longe da escola, me deixa de bom humor.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

























Quando duas pessoas nascem pra ficar juntas, elas ficarão juntas.  É o destino. E o que é pra sempre, nem o tempo consegue apagar.










Com o tempo você aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. 
                          (William Shakespeare)

terça-feira, 19 de julho de 2011

Com o tempo você aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Por que ninguém entende, poxa?

Não me importo se ela vai sentir falta ou não quando eu for embora.
Me importo com o fato de que vou ter mais dois anos de sofrimento pela frente.

Tudo pior, cada vez pior...

Eu já sou um monstro quando fico magoada e não estou na tpm; então, imagina estando...
Só que ninguém entende. Não peço que se importem, peço que me deixem em paz, se for pra me magoar, me deixem sozinha.
Mãe, pára de dizer que quer me ver longe daqui. Deixa eu fazer 18 anos que eu vou embora. Claro, porque ninguém se importa com o 'como eu vou me virar sozinha'. Normal.
Acontece que chega a hora que cansa. Daí, quando os filhos querem virar uns monstros piores ainda, os pais fazem drama. Não é, mãezinha querida?  Se eu fosse um pouco mais esperta (ou burra) eu já poderia ter feito tantas tantas coisas só pra te machucar, só de ruim. Porque, dizer pra tua filha que: "se eu soubesse que tu seria assim, preferia que tu nunca tivesse nascido", ah, é que se não te atinge, não te machuca, né? Pois é. Quem se machucou foi eu. Porque tinha 14 anos quando escutei isso, e hoje, com 16 ainda não esqueci. Nem vou. Porque doeu. Me diz o que eu fiz pra você que tenha te machucado? Hein? Nada, né?
Mentiras? Nenhuma. Roubos? Claro que nenhum. Fugidas de casa? Jura, né. Notas baixas? Algumas, primeiras em 9 anos de colégio; me recupero. Matar aula? Nunca na vida. Beber? Ah, por favor. Fumar? Nem morta. Drogas? Ta de brincadeira, né?
Podia fazer coisas muito piores, creio eu. Mas é que, eu sou tão boba, tão inocente, que isso aí são as únicas coisas 'ruins' que eu consigo pensar.
Ah, boa? Mas se eu nem presto.
Sim, porque eu tenho um namorado maravilhoso e estamos juntos a um ano... Sim, mas porque a gente se vê todos os dias, eu não presto.
Ah, e porque eu arrumo a cama, limpo banheiro, cozinha, sala, mas só porque me esqueço de colocar a roupa pra fora, eu não presto.
Ah, e porque eu não gosto de estudar. Sim, porque ela não sabe o que é se sentir sozinha, num lugar onde ninguém gosta de ti, se sentir perdida e tudo mais. E pensa que primeiro ano é fácil.
Ah, é, tem mais. Porque eu to crescendo, me sinto no direito de não querer viajar mais com ela, de ter um pouco de liberdade, é porque eu sou governada por mim mesma.
Pois é. Minha auto estima é baixa. Completamente baixa. Minha mãe, minha família ajuda a melhorar? Não.
Só deixam tudo pior, cada vez pior...
Sabe quando você está naquela fase 'emocional' da tpm; que tudo e qualquer coisa te machuca e te magoa?
Pois é. Eu sempre preferi a fase da raiva, porque eu não me sinto esse "cachorro sem dono", sem importância e desiludido.
Qualquer mínima coisa me enche os olhos de lágrimas, e as pessoas parecem sentir prazer em me machucar. Principalmente minha mãe. Como sempre, né? Gosta de me botar pra baixo e me magoar.
E então, quando eu fecho a cara, choro, me isolo, eu é que estou errada. Claro. É que eu não presto.
Sempre. Por que é que eu não me acostumo com isso?

quinta-feira, 14 de julho de 2011

É que eu não presto.

Desculpa, mãe, mas simplesmente dói quando você faz pouco caso dos meus sentimentos, quando me deixa de lado, quando não me entende, quando consegue estragar minha felicidade, seja com atos, seja com palavras.
Dói quando eu nunca sou boa o suficiente pra você, quando nunca fica contente com o que eu faço, quando me crítica, me despreza, quando não se importa.
Eu te amo, mãe; mas não quero ser como você. Você escolheu amar uma filha de uma maneira além dos limites da razão, e simplesmente deixou as outras três na mão. E essa veneração doentia fica cada vez pior, e com 'as três excluídas' aqui você nem se importa.
Desculpa, mas você só mostrou que se importava quando eu quase morri. E ainda assim, pra você levar a sério, eu tive que ficar com o rosto inchado e me encher de manchas. Só assim.
Desculpa, eu não sou perfeita que nem a Carina, nem um "amor de pessoa" que nem a Natália, mas ainda sou tua filha. Eu, a Claudia e a Carla.
Só não somos tão importantes...
Você me magoa, depois me chama de estressadinha, e se acha no direito de me criticar.
Poxa, se eu sou tão ruim assim, esquece que eu existo. Me deixa em paz, não espera nada de mim, envenena minha comida, sei lá. Eu não sou perfeita, não sou a Carina. Pára de cobrar coisas que sabe que não vai conseguir de mim.
Pensa: eu podia ser pior. Podia ser viciada em alguma substância ilegal, podia mentir, roubar teu dinheiro, sair  'festiar'; ficar com dezenas de meninos numa noite, podia sair escondido, matar aula, falar palavrão, te xingar de tudo que é coisa que existe, brigar contigo, podia já ter repetido muitas vezes na escola... Mas não.
Só porque eu não gosto de estudar, sou ciumenta, "egoísta" (como você diz), estressada, exigente, só porque eu fico triste e brava fácil, só porque eu choro, só porque minhas notas caíram um pouco, só porque eu to crescendo, só porque eu não gosto de ficar bancando a dona de casa, só porque sei lá.. Não entendo qual é o problema tão grande que eu tenho, que você tem que me.. Me.. Me 'criticar' tanto. Nem sei se criticar é o termo certo.
Desculpa, mãe. Mas você consegue me machucar.