domingo, 26 de dezembro de 2010

Amor, promete?

Promete que vai me amar pra sempre?
Que vai estar sempre comigo; que vai ser compreensivo, mesmo quando eu não merecer?
Promete que vai enxugar minhas lágrimas; que vai me esperar de braços abertos?
Promete que quando eu errar, vai me perdoar? Mesmo que eu tenha sido uma idiota, uma estúpida patética?
Promete que não vai me trocar por nenhuma outra?
Promete que vai ser sempre assim; que você não vai mudar nunca, nem o jeito como você é, nem a forma como me trata?
Promete, por favor promete, que vai ser pra sempre? Que não vai acabar nunca; que nós vamos ter o nosso "felizes para sempre"?
Me promete, Ariel, por favor, me promete que não vai deixar acabar?
Promete, promete que vai me amar pra sempre, por favor. Porque, a idéia de te perder, é extremamente dolorosa.
Proooooooometeeee por favor que não vai me obrigar a viver longe de ti por mais que uma semana, um dia já é difícil.

Por favor, promete que nós vamos lutar juntos por esse amor.

Promete, promete, promete, promete, promete, promete, promete, promete, promete, POR FAVOR, vai ser pra sempre, não vai?



*E, perdoa a tua namorada bobona, que não suporta ficar um dia longe de você :(

sábado, 18 de dezembro de 2010

Já faz cinco meses...

E mesmo assim, parece que foi ontem.
Nesses meses eu ri muito, chorei pouco, me diverti demais, me senti feliz como nunca e, principalmente, vivi demais. Tudo isso do lado da pessoa que mais me faz feliz.
Quantos filmes, fotos, almoços/jantares em família, quantas saídas, danças, risadas e brincadeiras. Quantas vezes você cantou pra mim, me abraçou e enxugou minhas lágrimas.
Nunca vou me esquec
er daquele dia que eu estava mal, chorando e você simplesmente sentiu que tinha que me ver. Não sabe o quanto tua presença foi importante naquele momento.
Tudo o que você fez por mim, Ariel, ninguém mais faria. Desde me carregar no colo quando eu estou sentindo dor, até fazer as brincadeiras mais bobas pra melhorar meu ânimo.
Você sempre esteve comigo quando eu precisei; fez o possível e o impossível pra me ver, me fez rir, quando eu só queria chorar.
Você estudou comigo, e tentou de todas as maneiras fazer eu entender o conteúdo. Entendeu quando eu chorava por conta do cursinho, me consolou e disse coisas que ninguém foi capaz de dizer.
Você me fez sentir a garota mais linda do mundo, mesmo estando com o cabelo bagunçado, com olhos vermelhos e rosto inchado de tanto choro.
Você me compreende, mesmo na "pior semana do mês (haha) quando todos fogem, você fica; e tua paciência duplica. M
esmo eu te socando, te xingando e falando horrores, você releva tudo.

E você me pergunta como posso gostar de você... (Eu me pergunto como NÃO gostar de você?!)

Sinceramente, eu tenho medo que isso acabe algum dia. Tantas pessoas já tentaram nos separar, mas nosso amor sempre foi mais forte que isso, e superou tudo.
Você é minha felicidade, e te perder, seria como não ter mais motivos pra ser feliz.
Eu te amo, Ariel; desde a primeira vez que te vi; amo o teu sorriso, a tua voz, amo teu jeito. Eu te amo por completo, e não mudaria nada em você.
Nosso primeiro beijo,

primeiro telefonema, primeira vez que você disse "eu te amo", nossa primeira saída, ida ao cinema, primeiro dia na minha casa, primeiro almoço, primeiro filme, primeira vez que foi pra Itaara conosco... Todos foram momentos inesquecivelmente felizes.
De maneira alguma eu vou con
seguir expressar tudo o que sinto e que você significa pra mim.
Só quero que saiba que você me faz feliz, e que eu não quero nunca te ver partir.
"Foi você que fez meu mundo desandar, e me perder ao te encontrar".

Porque você é o príncipe do meu conto de fadas, o s do meu 2, o you do meu I love.

TE AMO, TE AMO, TE AMO, TE AMO!
E é pra sempre.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Só porque eu sou menina,

significa que eu não posso andar com os meninos?
Significa que eu não possa ter um grupo de amigOS ?
Significa que eu não posso conversar com os meninos sobre o jogo de ontem, ou sobre a última curva do Felipe Massa?
Significa que eu não possa entender de futebol?
Significa que eu não posso gostar de jogar bola?
Significa que eu não posso gostar de jogar video game?
Significa que eu não posso andar de skate?
Significa que eu não posso amar "carrões" e querer ter um mooonte deles?


Só porque eu sou menina, tenho que andar sempre bem arrumada, sempre na moda?
Não posso simplesmente andar de jeans, tênis e camiseta?
Só porque eu sou menina, tenho que entender tudo de moda, tudo sobre as fofocas, tudo sobre "coisas de meninas"?

E, se eu for assim? E se eu amar carrões, querer ter um xbox, um nintendo wii, um playstation 3? E se eu gostar de ter amigos meninos? Gostar de conversar bobagens com eles? Gostar de falar sobre carros, futebol, subir o cerro de bike, falar mal das meninas?
E se eu quiser ter um C4 Pallas, um Meriva, uma Hillux, um Crossfox, um Sandero, um Civic, um Porsche 911 turbo, e seja lá qual for os outros carros que surgirem até eu fazer dezoito anos?

E se eu for assim? Detestar seguir a moda, não ser "fashion", viver de jeans e camiseta?
Eu vou deixar de ser menina por causa disso?
Não, vou deixar de seguir os padrões da sociedade.

Não me importo com o que os outros pensam, e não vou mudar.
Simples assim.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

...

"Determinada pessoa, ao surgir de repente em nossas vidas, muda completamente a nossa forma de viver e pensar. A mudança que ela provoca é tão radical que tudo que ansiamos é estar junto a essa pessoa, pois ela fez nascer em nosso coração um sentimento que até então não existia, e passa a tomar conta de todo o nosso ser. Somos tomados por emoções que nos deixam de bem com a vida, e que nos garantem que nossa felicidade é a pessoa que de repente surgiu em nosso caminho..."

( Só o Amor Explica )


17/11/2010
Quatro meses de felicidades juntos, meu amor.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O que está acontecendo com essa família?

O que está acontecendo? Quando foi que ficamos tão desunidos? Tão brigões e estressados?
Quando foi que paramos com as 'junções'? Quando foi que um almoço, um jantar em família deixou de ser agradável? Quando foi que passamos a ter problemas vindos de todos os lados, quando foi que perdemos a paz e a serenidade?
Quando foi que passamos a formar 'grupinhos à parte'? Quando passamos a nos dar melhor com uns e só se irritar com outros?

Quando tudo isso aconteceu? Eu não sei... Mas aconteceu. Que família é essa?
Sempre fomos "unidamente desunidos"; e agora, nem isso mais somos.
Estamos separados, bravos, de cara uns com os outros... Se não de cara, a convivência com o outro, não é harmônica.
Os tempos não são fáceis; as atitudes infantis e idiotas, vindas de todos os lados da família de Santa Maria, não são mais suportáveis.
Juntos, não se fala mais sem briga, sem estresse. Os diálogos são pesados, cansativos, estressantes. Não se tem mais uma conversa leve e tranquila. Não se é mais tão simples como antigamente.
Ou talvez, nunca tenha sido simples...
Apenas minha inocência de criança deve ter feito enganar-me sobre o fato de sermos uma boa família.

Não são uma má família... A mim não pelo menos.
Estamos desunidos, com panelinhas, com opiniões muito diferentes.
O que aconteceu, o que faz nos separarmos? Não sei...

Sei que, eu fico em cima do muro, fico na observação...
Pode se dizer que, eu, a mãe e a Carina somos um grupo à parte.
Pensamos ser "o lado certo da família"; o lado consciente. Como dizem, eu, mal ou bem, estou encaminhada, não tenho porque dar problemas...
Quem é muito mais velho que eu, nessa família, dá problemas por mim.
Não sei se pode-se chamar "isso" de família.

Sei que, como dizem: cada um por si, e Deus por todos.

domingo, 10 de outubro de 2010

Jaderson Negrini ::

Meu irmãozinho, hoje é teu aniversário.
E, eu quero te desejar tudo que tem de bom nesse mundo pra ti.
Porque, eu lembro da primeira vez que eu te vi, de quando eu te conheci. Lembro de como você foi super querido comigo, lembro de quando você ia na escola, e eu ia correndo te ver. E isso vai ficar pra sempre comigo, são lembranças muito boas.

Você sabe que, mesmo que a gente não se veja muito, que a gente não possa conviver um com o outro, eu te amo demais, eu tenho um carinho imenso por ti; um amor que não se mede. Eu tenho ciúmes de ti, muito. Quem tenta retrucar comigo eu bato o pé e digo: É meu Jader, muito muito meu. Meu maninho e ponto final.
É, das mais abobadas e tudo mais, mas é verdade.

Sabe que eu estou torcendo por você, pra que consiga tudo o que quer, realize teus sonhos e, acima de tudo, torço pra que seja feliz. Porque você merece. Mesmo.
Uma pessoa assim, tão especial, tão querida, não tem porque sofrer e se dar mal nessa vida.
Te digo, Jader, que qualquer pessoa que ousar falar de você, só morre de inveja de quem você é, de quem você tem na vida. E daria tudo e qualquer coisa pra ter a tua vida.

Enfim, eu poderia ficar horas e horas escrevendo sobre você, sobre o que você significa pra mim, e não terminar nunca. E também não conseguir expressar o quanto você importa na minha vida; o quanto tua presença me deixa bem, o quanto um abraço e um beijo teu me faz bem.

E, o principal eu já fiz: te dar parabéns !
Porque, não só hoje, mas sempre eu quero tudo de melhor pra ti. Porque eu te amo, e teu sorriso também me faz sorrir. Tua alegria, também é minha alegria.

Quando precisar, amor, saiba que pode contar comigo. Amigos, irmãos, são pra essas coisas.

Meu amor por ti é imenso, Jader. Nunca esqueça disso.

Eu amo você s2


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Tem tantas coisas...

Que vocês não sabem sobre mim.
Tantas postagens no blog, sobre tantas coisas diferentes; mas sem nunca parar pra escrever única e exclusivamente sobre mim.

Bom, vejamos algumas coisas...

*Eu tenho medo de aranhas. Muito. Não sei como, nem por que. Ou de onde surgiu esse tal medo.
É muito estranho uma menina que praticamente cresceu passando feriados e parte das férias em Itaara, que é um "lugar nenhum", um "meio do nada" cheio de aranhas, ter medo desses 'animais'.
Quando criança, agarrava uma aranha com os dentes, depois de grande, quase desmaia quando vê uma. Ok. Menos.
Mas sim, tenho pavor.

*Eu sou um ser excessivamente ciumento e possessivo.
Como diz minha irmã: o que é dela é dela, e coitado de quem se meter no meio.
Bom, nem eu sei definir isso muito bem... Não sei, eu tenho uma impressão ruim em relação ao ciúme, como se a pessoa gostasse mais da outra do que de mim, ou como se não pudesse me dar atenção, ou... Ou sei lá. Eu não sei explicar.

*Eu não me expresso muito bem falando.
Sou tímida, introvertida... Ok, vamos combinar que eu já fui bem pior e que, há quem diga, que de tímida eu não tenho nada. Depende muito da situação. Não da pra ser tímida numa turma onde tu conhece aquelas pessoas a nove anos, por exemplo. Enfim, tem certas situações em que eu não fico mais vermelha porque não tem espaço.

*Eu sou brava demais. De dar medo na minha família. Tpm então eu viro o demo. (Que horror)
Mas é a verdade. Sou do tipo que, se eu estou bem, tudo bem; eu não fico brava 'de verdade' de uma hora pra outra. Mas, se eu já estou chateada, irritada ou coisa do tipo, e acontece algo que me tire do sério, ou alguém termine de me irritar, eu fico insuportável.
Tenho problemas com o "aceitar desculpas". Se eu fico brava com alguém... Demora, demora, deeeeemora pra mim aceitar realmente as desculpas. Eu posso até dizer que "está tudo bem, passou, eu não ligo". Mas, vai demorar pra tudo ficar realmente bem mesmo.

*Eu me chateio fácil. Fico magoada e triste bem fácil. Mas, dependendo de quem me chateou, ou a situação, assim como vem fácil, vai fácil.

*Tenho mania de dizer muito "não". Pra muita coisa... Não quero, não vou, não tô afim, não enche, não, não, não. Minha mãe que o diga. Eu digo mais 'nãos' pra ela, do que ela pra mim.

*Eu penso muito antes de agir. Penso cem, duzentas, trezentas vezes. Fazer coisas por impulso não me agradam.

*Não gosto de mentiras, me deixam mal. Não sei mentir, principalmente pra minha família.

*Eu realmente me sinto mal pelos outros. Não suporto ver " a desgraça alheia". Ando com medo de falar/ fazer alguma coisa que deixem outra pessoa magoada, chateada. E, quando isso acontece, me sinto culpada e chateada por muito tempo...

*Minha mãe diz que eu tenho que parar de achar que tudo é culpa minha; que todos os problemas, de todo mundo, fui eu que causei.

*Eu tenho um problema, bem chatinho, que é guardar as coisas.
Tudo que me deixa magoada, chateada, de cara, triste, ou qualquer outra coisa do tipo, dificilmente eu vou falar na hora. Eu vou deixar quieto. E vou deixando, deixando, deixando...
O que só piora a situação.Então, quando eu explodo, falo coisas horríveis na cara das pessoas, deixo elas no chão, falo horrores, às vezes, por conta de elas terem feito algo mínimo que me tirou do sério, e eu jogo na cara delas, coisas que já tinham passado.

*Eu não sou de agir por impulso, mas quando ajo assim... Em geral, alguma coisa vai dar errado. Eu não sou de falar sem pensar, se falo, às vezes deixo alguém mal.
Minha sinceridade, extremada às vezes, é irritante.

*Não lido bem com nervosismo, pressão ou coisas novas.

-Nervosismo... Pra ter noção, eu chorava no carro, à porta do restaurante, prestes a entrar na minha festa. Eu não conseguia respirar, chorava de nervosa dizendo que não conseguiria entrar no restaurante.
Não sou boa com isso, fico enjoada, com dor de cabeça, e, se ficar nessa situação por muito tempo, acabo passando mal, desmaiando, ou coisa do tipo.

-Pressão... Eu sou uma pessoa que detesta ser pressionada. D.E.T.E.S.T.O.
É como se me dissessem ao contrário. Se me mandam estudar, é como se fosse pra mim fazer o oposto. "Tu tem, tem que estudar". Eu sei que tenho, detesto pressão. No começo do ano, minha irmã me pressionava pra estudar... Ficamos um mês de cara uma com a outra. Não gosto que mandem em mim.

-Coisas novas... O ano de 2011 é como um buraco negro pra mim. Ter que me afastar de tudo que eu conheço, da minha rotina, quase que da minha vida. Estudar no mesmo colégio, com as mesmas pessoas, por nove anos, e de repente, tudo isso é tirado da tua vida. Tudo muda. Escola nova, novos colegas, professores, matérias. Novas rotinas, novos caminhos, novas opções.
É ESTRANHO. E, eu não lido bem com o estranho. EU TENHO MEDO.

*Eu sou calada, pensativa, centrada. Preocupada com o futuro... Tanto que, apesar de odiar estudar, eu sei que preciso, então me obrigo a fazê-lo. Detesto que atrapalhem meu raciocínio na sala de aula, principalmente no cursinho. Prefiro estudar e fazer trabalhos sozinha. Assim, apesar de mais trabalhoso, eu sei que, sozinha garanto minha nota alta, enquanto em grupo, nunca sabe o nível de irresponsabilidade dos colegas.
Observo tudo, tenho minha visão própria do mundo e das pessoas.

*Não gosto de ser contrariada, mas aceito o ser. Nem todos pensam como eu.

*Apesar de tudo, sou bem responsável. O que, meus pais admiram em mim. Assim, depositando extrema confiança em mim.
Como minha mãe diz: eu sou estranhamente "crescida e responsável demais pra minha idade".

*Uma coisa bem marcante minha? Muitos que convivem comigo dizem que sou extremamente simpática e querida. E, eu tenho facilidade pra cativar os adultos. Não sei porque, sempre foi assim. Quando eu era menor era mais fácil, crianças são cativantes por natureza, não? Agora, a pessoa precisa me conhecer bem, mas mesmo assim, às vezes acho que me dou melhor com adultos do que com os próprios adolescentes.

*E, eu choro por qualquer coisa. Tudo me emociona. Comercial, filme, novela, livros, realidades. Não lido bem com sofrimento, não posso ver outra pessoa chorando, não suporto o sofrimento de animais.
Enfim, sou extremamente sensível nesse caso.

O que eu pretendo com todo esse 'jornal'? Eu não sei bem...
Não quero que ninguém mude a atitude que tem para comigo. Que pense tipo: não vou falar tal coisa, senão ela me bocha. Olha a cara que eu tenho de quem bate em alguém. Se tocar de brigar, eu apanho, lógico. Olha pra mim? Não tenho força pra nada.


Quero que me conheçam melhor; se é que alguém lê isso. Quero que vejam que eu tenho defeitos, como todo ser humano. Tenho dias ruins; quem não tem? Quem nunca levantou com o pé esquerdo, de mal com o mundo? Que eu sei reconhecer meus erros, sei quando fiz algo que desagradou alguém, quando fiz algo errado.

Mas que, além de tudo, eu não sou uma pessoa má. Eu não sou "a metida", que muita gente rotula, sem ao menos conhecer.
Aliás, eu odeio rótulos. Odeio que me julguem, sem nunca ter trocado uma palavra comigo.

Eu posso até ser mimada, mas pensem: como não ser? Filha única por parte de pai, caçula por parte de mãe, todos os carinhos e cuidados foram reservados a mim.
Sou mimada, mas não sou idiota.
Sei reconhecer quando tenho que baixar a bola, quando estou errada, quando tenho que consertar o que estraguei, o que errei.

E, se eu for continuar, vou ficar o resto da minha vida escrevendo.
Só espero que reconheça, quem quer que leia isso, que eu sou só mais uma adolescente, com objetivos, sonhos, ideais. Com medos e inseguranças. Com dias bons e ruins, chuvosos e ensolarados.


domingo, 26 de setembro de 2010

...

A gente passa a entender melhor a vida quando encontra o verdadeiro amor.
De qualquer jeito, seu sorriso vai ser meu raio de sol

Primavera *-*


Eis que acabou o inverno.
Finalmente.
Agora, para o verão é um pulo.

Ainda não vai fazer 'calor, calor mesmo'; mas é melhor que zero graus, geada, neve...
E, daqui a pouco o verão está aí. Então, nada de frio, chuvas não muito frequentes, e rápidas.
E, tudo vai ser festa.

Chegada da primavera e a minha volta pro blog. Minha falta de tempo é frustrante.
Mas enfim, vou escrever nem que seja no papel, pra passar pra cá depois.
E, seja bem vindo, sol, flores, vida.... Primavera.


domingo, 22 de agosto de 2010

s2

maniiiinhaaa liinda *-----------*

Parabéénsss tudo di melhor pra tii
muita paz,alegria,saude,felicidades,amor,sucesso,dinheiro,festas,namoradinhos ¬¬' (suahsiashuiahsahsuias) e todos aqueles blá blá lá di sempre..
Aproveita o maximo que puder desse dia, porqe ele é teu, especialmente teu.
Não deixe que naada estrague tua felicidade, e eu Só tenho uma coisa a dizer e tu ja ta cansada de saber né..
Eu to contigo sempre sempre sempre, em tudo que tu precisar, eu ti amo maliinha (LLLL'

by: Jaderson Negrini




Carol;

Você é especial! Continue sendo assim... amiga, sincera, companheira !

Desejo muita sorte,muito sucesso e felicidades nessa nova etapa da tua vida !

Beijos.15 anos ---> Futuro !


Beijo, Carina.





Tonia s2


Amor, continue a pessoa ótima que você é. Sério, eu nunca vi uma pessoa tão bem humorada como você, sincera, linda, sensacional; uma pessoa que tem uma facilidade pra conquistar amizades; como a nossa, que se fortaleceu nos anos finais de escola.

Sei lá se tu me ama ainda, mais eu quero te dizer que eu sempre vou te amar, tu até pode não acreditar, mas é sério.

Continue essa pessoa ÓTIMA E ESPETACULAR que você é e sempre foi.


Te amo, te amo, te amo s2


Bý: Vini Meneghetti





Antônia ;)

Minha amiga desde a 3ª série, legal, inteligente, bonita e muito mais.
Continue assim !

Sendo essa pessoa especial na vida de todos nós.

Te amo muitão.
Com muito carinho, Ronaldo.


Parabéns !

Tudo de mais perfeito pra você.
Beijos do primo Vinicius Negrini s2



Antônia

Tu sabe que pode contar comigo pro que der e vier, né.

Sabe que tu ta aqui ó s2

To sem palavras !

Te amo, Tonia !!!

By: Henrique Soares




Prima !

Te amo muito s2

Não faz muito tempo que te conheço mas aprendi a te amar.
Você é uma amigona que acho que nunca tive, você é demais, linda.


Carinhosa
Amorosa
Romântica
Original
Linda

My best friend s2


Bý: Isabella



Tonya !!

Você sabe que é muuitoo importante pra mim, amiga...
Seja sempre essa pessoa adorável que você sempre foi !
Desejo tudo de bom pra você !
Um montão de beijos e abraços pra minha amiga chorona que eu amo muito. Te adoro.
Pra sempre.
Beijos

By: Caroline Millani

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Carol !


G
ostaríamos de dizer muitas coisas a você... Mas sabemos que neste momento você deve estar muito nervosa... Mas tente prestar atenção e acalme-se... Hoje é seu aniversário e a festa é sua!
Carol, com o tempo a gente aprende que AMAR não significa apoiar-se em alguém e que companhia nem sempre significa segurança.
Um verdadeiro amigo é quem te dá a mão e te toca o coração... Mas às vezes esse amigo vai te magoar e você precisa aprender a perdoá-lo por isso.
Você vai aprender que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longa
s distâncias.
E o que importa, não é o que você tem na vida, mas quem você tem.
E o mais importante é que: o tempo não é algo que se possa voltar para trás. Por isso, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
Você perceberá o quanto é forte e que pode ir muito mais longe do que imagina. Valorize a vida, corra em direção dos teus sonhos... E se precisar, lembre-se que estaremos aqui para te ajudar!
Que esta noite seja inesquecível para você.
Um grande beijo, conte sempre conosco...
Tua irmã Carina, teu cunhado Lindomar e tua sobrinha Natália.


quinta-feira, 29 de julho de 2010

Vooocês *-*

Lu...

Hoje o dia é tão especial quanto foi o dia do teu nascimento.
Vieste ao mundo para trazer luz, alegria a nossa vida que a muito andava desanimada e sem cor; te tornaste a razão do nosso viver.
Inúmeras são tuas qualidades, uma noite é pouco para enumerá las.
Nosso único conflito é por nos amarmos demais, e desse amor surge o ciúme, que eu evito despertar pra não te magoar. Você está sempre em alerta para detectar qualquer aproximação que me afaste de ti ou possa roubar o amor que temos.
Nossa relação se confunde hora de mãe, hora de irmã é a que prevalece é a de amor incondicional.
E esta alegria, por celebrar teu aniversário, só não é completa porque falta alguém, que que junto comigo, muito te embalou desde teus primeiros dias de vida, nossa avó.
Mas sei que ela também sentiria orgulho por ver a beleza de moça que te tornaste.
Assim é a vida, enquanto alguns chegam para mostrar que a vida é um eterno recomeçar, como a nossa Natália, outros se vão para que saibamos que o que vale é o amor que sentimos uns pelos outros.
Eu te amo,
da tua nana.


quarta-feira, 21 de julho de 2010

Por: Carol Fontana;

No momento em que eu estava escrevendo este texto, muitas palavras surgiram em minha mente, palavras de carinho, de afeto, enfim, palavras de amor. Porém nenhuma delas realmente me satisfez, até que então, encontrei a palavra, que visualmente parece simples, mas que tem um imenso significado, e que cada pessoa a interpreta de forma e maneira diferente, pois bem... Dentre todas palavras, nenhuma expressava tudo o que eu queria te dizer, nenhuma satisfazia-me, tanto quanto essa:
OBRIGADA!
Obrigada por me entender, obrigada por estar comigo em todos os momentos, nos bons e principalmente nos ruins. Obrigada por fazer de mim uma adolescente lisonjeada por ser tua amiga, enfim obrigada por existir, obrigada por tudo!

Descrever a Antônia não é uma tarefa fácil, mesmo assim tentarei descreve-la.
A Antônia como dizem os professores ainda está na fase do ser ou não ser; contudo é uma menina de extrema inteligência, capaz de realizar tarefas que para qualquer menina de sua idade seria impossível, é carinhosa, atenciosa e sincera.
Mas como todo ser humano ela tem seus altos e baixos, e normalmente nos dias em que ela não está bem, ela me pergunta:
- Carol eu ainda não intendo como tu me aguenta! E a resposta que dou, é um tanto que, simples.
Hoje então, resolvi te dizer como eu te aguento: Te aguento pelo simples fato de nós sermos iguais! Pois eu não te considero somente amiga e sim uma irmã.
Por ironia do destina nos conhecemos na creche e acabamos indo parar na mesma escola, viramos melhores amigas, crescemos ouvindo, lendo e olhando as mesmas coisas, os nossos gostos no geral, são um tanto que iguais.
Hoje tu está completando 15 anos, quem diria... Parece que foi ontem que nos conhecemos, pequenas mas tinhosas que só vendo, aprontávamos sem parar.
Pois é, 10 anos de amizade não é pra qualquer um, tem que ter muita paciência e amor pelo seu amigo para que durante esses anos, a amizade seja de extrema sinceridade, e isso hoje em dia é o mais difícil de se encontrar.
O que passamos juntas vai ficar para sempre, pois foram os momentos mais incríveis da minha vida!
Em minha memória ficará todos os momentos que passamos juntas, todos os sorrisos, choros, gritos, danças, tombos e gargalhadas na rua, noites em claro jogando conversa fora, tardes brincando de bonecas... Enfim se eu fosse contar cada momento que passei contigo demoraria horas falando.
E por mais que o destino seja cruel conosco e nos ponha em escolas diferentes, mesmo assim, creio que a amizade será a mesma, e que uma sempre estará a disposição da outra, não importa a distância que nos separe, pois amor que sinto por ti é imenso!
Saiba que sempre terá um lugarzinho especial dentro do meu coração. E que poderá contar comigo para sempre mesmo, assim como todos os dias eu estive e sempre estarei do teu lado, nos momentos bons e ruins.
Te desejo nessa data tão especial toda a felicidade do mundo, que tu consiga realizar teus sonhos, pois tu merece!
Um grande beijo da sua amiga daqui a eternidade Carolina Fontana.

Vocês *-*

Antônia:

A felicidade é imensa no dia de hoje, seu 15 anos chegaram.
Sei que estas ansiosa, emocionada e com toda a razão.
É hora de deixar de lado as brincadeiras de infância e se preparar, pois tanto suas inspirações como sua aparência prometem muitas mudanças a ser vividas.
É momento de admitir que está se tornando adulta e vencer maiores desafios com responsabilidade e segurança.
Abrir seu coração para emoções mais intensas e mostrar que é forte, que confia no seu futuro, e quando sentir isso, verá como é gratificante.
Desejo que uma constelação toda brilhe para esse novo caminho daqui pra frente, iluminando sua evolução para uma vida segura, vivendo toda a sua maturidade e sentindo a beleza da vida sem perder a pureza e a inocência que existe dentro de você.
Parabéns por esta data tão linda, parabéns pelos seus 15 anos e que o anjo da guarda a acompanhe sempre.
Muitas felicidades, que este dia seja muito feliz pra você e que jamais se apague das suas lembranças.
Parabéns.
Profª Inês Negrini.




Minha Antônia Caroline *-*

Como confiar em uma pessoa sem ao menos conhecê-la.
Comigo foi assim, começamos a conversar , e assim se tornou uma melhor amiga, uma irmã, antes mesmo de nós se conhecer, uma conselheira que está sempre aqui para me ajudar em tudo, me dar conselhos, sempre me incentivando a seguir em frente e nunca desistir, por mais que a gente não tenha uma grande historia de amizade, cada segundo, minutos, horas, dias, meses, valerão muito a pena, tu me alegra, me faz rir *-*
Confesso que quando a gente começou a conversar, pensei que ia ser só mais alguém que eu conversava, mas não, foi diferente, você se tornou uma GRANDE AMIGA, que hoje não sei viver sem, sempre sorridente, alegre, querida sempre querendo ajudar a todos.
Parabéns amiga, tudo de melhor, que tu seja muito feliz seempre,muito obrigada por ser a amiga maravilhosa que tu és.
Eu te amo muito, sua amizade para mim tem um valor enorme.
E nada que eu possa dizer à você, pode ser tão especial ou mais significativo do que sua amizade para mim.
Bianca Pegoraro



Carol...
"A juventude não é só uma época para nos divertirmos, também é um momento ideal para construirmos o alicerce da nossa vida futura.
Talvez não vejamos os frutos de imediato, mas quando formos mais velhos, poderemos colhê-los da árvore que plantamos para desfrutá-los em toda sua plenitude."

Com carinho: Ana Paula, Marcelo, Habner, Andrei, Héber, Joel e Ariel.


Carol!

Menina meiga, brincalhona,inteligente,legal, apaixonada, especial.
Não precisa nem dizer que quando nos conhecemos(o que nem faz muito tempo)á vi que você seria você seria uma grande amiga e me identifiquei contigo.
Agora com 15 anos, a menina que está virando moça, pra mim vai continuar sempre a garota que eu conheci com 14 anos e está sempre grudada comigo nos cultos, ensaios e pena que na gincana não.
Eu tenho que dizer que te amo, muito muito.
Beijos da tua eterna e amada amiga, Hallana.


Lu...

"Aprecie os bons momentos da vida, feitos de tudo o que é simples e belo, como um raio de sol, um sorriso, um gesto de amizade.
Siga sempre o seu coração e, sobretudo, seja muito feliz!"
Parabéns pelo seu aniversário!
Agradeço a tua amizade e carinho.
beijos...
Maria.


Carol!

parabéns minha flor! Tudo de bom, muita saúde, paz e sucesso.
Bom, você sabe que eu te amo muito, não sabe? Com esse teu jeito tão especial de ser, nem tem como não amar *-*
Você é o tipo de amiga que todo mundo sonha em encontrar; porque é meiga, sincera, companheira, carinhosa, e, bom, se eu for descrever tudo que tu é,precisaria de um caderno inteiro ;p
Eu tive muita sorte, e posso dizer que sou feliz, pelo simples fato de poder falar Eu sou amiga da Carol.
Podem haver sim, brigas, desentendimentos e tals, mas nada vai diminuir o meu carinho por ti.
Então, nunca deixe de ser essa pessoa maravilhosa que és, e nunca desista dos seus sonhos.

*Estarei do teu lado pro que der e vier, conta comigo hoje e sempre.

Te amo!
Com carinho, Andrieli Orlandi.

Antônia Caroline ::

Precisa dizer mais alguma coisa?

Acho que não ;)

Aah *-*







A música mais linda, a homenagem perfeita.

Obrigada Ariel e Ana Paula; eu amo vocês.

domingo, 18 de julho de 2010

15 anos.

Que legal.


Quinze anos e todo mundo perguntando como eu to me sentindo...
Ham, normal, eu acho. OIHASDOIDHSD
Estranha eu tava quando cheguei na minha festa, mas no mais, normal.

Só é "estranho" pensar em tudo o que está acontecendo, é triste lembrar que esse é meu último ano de escola, aparece uma sensação enorme de perda, porque é como 'desistir de tudo que eu já vivi, abandonar o lugar que eu frequentei durante nove anos'.

E, eu não sei se sei lidar bem com o "novo". Tudo que é "novo" e "diferente" é mais 'complicado' de lidar.


É estranho pensar que, sei lá, parece que foi ontem que eu chorava por não querer ir pra creche, parece que foi ontem que eu ia pro trabalho da minha mãe, parece que foi ontem o meu primeiro dia de aula...
Parece que faz tão pouco tempo que tudo aconteceu; e ao mesmo tempo, às vezes, parece que foi a um zilhão de anos atrás.

Já perdi a conta de quantas pessoas me disseram que agora, depois dos quinze, passa tudo muito rápido.

Vai se saber também...

Eu diria que esse ano seria o 'pior' da minha vida; se eu não tivesse conhecido quem é tão importante pra mim agora, se eu não tivesse tido a festa maravilhosa que eu queria, se não tivesse meus amigos, minha família, enfim, as pessoas que eu amo por perto.
E, apesar dos pesares, eu tenho a vida que muita gente queria ter.

Então, sem reclamar.

E, vamos ver, esse ano tá com jeito de, apesar de tudo, ser um dos melhores ;)

domingo, 11 de julho de 2010

Sabe qual é o problema da Carol?

Eu até nem sei, são tantos.
Sabe qual é o maior? O que perturba mais ela agora?

Chega de falar na terceira pessoa.
EU to cansada de ter que agir como 'adulta'.

Problemas, preocupações, cobranças, estresse, responsabilidades...


Eu tenho 14 anos, só queria ter as preocupações bobas e, na maioria das vezes, fúteis que a maioria das adolescentes têm.

Porque de fora, é fácil ver as coisas.

"Ah, a Carol é uma filinha de mamãe e papai, super protegida, tem tudo o que quer, quando quer, só não manda mais nos professores porque não pode, é só ela fazer aquela cara de inocente, que consegue tudo o que quer. Mimada, cheia, abusada e difícil de agradar."
"Eu sabia que tu era mimada, mas cada vez eu me apavoro mais."

Sim. Eu já ouvi isso. Mais de uma vez.

Legal? Para os que não gostam de mim, e querem que as pessoas me vejam assim, é legal.

Eu sou assim? Acho que não. Se fosse tão ruim assim, acho que ninguém iria gostar de mim.

Tudo bem, posso ser mimada, chata, brava, chorona, ciumenta... Mas isso não interessa; não agora.

Eu não gosto de ser filinha de mamãe e papai, ser super protegida, não poder fazer nada.

Odeio toda a cobrança que cai em cima de mim, toda a culpa, odeio não poder fazer o que eu quero, não poder falar o que eu quero, andar com quem eu quero, ir onde eu quero, fazer o que eu quero.

Odeio essas regras, essas situações, essas ideias...
Sem internet por tempo indeterminado, se continuar assim, proibida mais ainda de fazer o que eu quero, perda total de confiança (muito que confiavam depois) tudo pra aprender a não "errar" depois.
Tudo bem, castiga mesmo, faz o que quiser. Se eu ficar pior, começar a fazer tudo errado, aí sim vão se arrepender.

Agora, se não querem me dar liberdade pra ir e vir, se eu não posso tomar minhas decisões, porque me cobram pra que eu aja como adulta?


E, é a semana do meu aniversário, podia pegar leve né.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Mãe?

Posso perguntar uma coisa?
Ela me olhou com uma cara tipo: " meu Deus, lá vem bomba" ASHDASODSHDA

-Mãe, eu não quero mais fazer cursinho.

-Tu acredita realmente que não vai conseguir passar?

-Eu não sei, mãe. Acho que eu não to levando muito a sério, e parece que o foco dos meus problemas sempre é o cursinho.


-Ah Carol, eu não sei. Se tu quiser desistir, tudo bem. A gente fala com teu pai amanhã, e resolve isso.

-Não mãe, espera. Eu queria saber mesmo se: se eu quisesse desistir, se vocês iam deixar.
E depois, eu não tenho certeza, eu sei que se eu sair eu vou me arrepender depois.

-Mas não vale a pena tu fazer uma coisa contra a tua vontade, se tu não gosta, não vai dar certo.


Eu sei, mãe. Eu não gosto, eu simplesmente odeio. Odeio ter que sair de casa todos os dias de manhã e de noite, odeio ter uma prova de manhã e outra de noite, odeio tomar banho de chuva de noite, sair, voltar tarde, ter que estudar em dobro, ter que sair no frio, na chuva, ter que ficar, além das quatro horas no colégio, mais duas horas no cursinho...

Eu não sei, eu tenho que dar um jeito na minha vida. Eu preciso estudar, eu preciso ao menos tentar suportar esse cursinho, eu preciso tentar passar no politécnico.
Porque, apesar de tudo, meus pais fazer muito por mim, e eu faço muito pouco por eles.

Faltam exatamente,

10 dias...

Pra eu pagar o maior mico da minha vida. Não.

Tudo bem, o "mico" não é o que me preocupa tanto; na realidade, nem sei o que me preocupa. Eu tento o máximo possível não pensar no que eu vou fazer.
Vou deixar pra pensar nessa "loucura" quando eu estiver na porta do restaurante (quero ver coragem pra entrar).
Mas, tudo bem. Isso a gente vê depois.

O legal é que eu tenho uma leve, levíssima impressão que ninguém vai lembrar que meu aniversário mesmo é na sexta, só a festa no sábado.

O bom é ter um colega que faz aniversário no mesmo dia que eu, então, quem leva 'ovada' no meu lugar é ele ;)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Quem nunca,

ficou fazendo planos deitado na cama antes de dormir ?

Quem nunca leu e releu um histórico de msn e lembrou como se fosse na hora ?
Quem nunca viu uma foto e pensou como seria se você tivesse lá ?
Quem nunca quis voltar no tempo pra corrigir o que ficou como medo de fazer ?
Quem nunca precisou ouvir um elogio pra se sentir bem ?
Quem nunca falou alguma coisa e se arrependeu depois ?
Quem nunca teve um sonho perfeito e ficou chateado de ter acordado ?
Quem nunca ouviu uma música e lembrou de alguém ?
Quem nunca olhou pra o celular achando que era ele e era sua mãe ?
Quem nunca ficou bolada por um motivo ridículo e prometeu que não ia mais gostar de quem te fez sofrer mas foi em vão ?
Quem nunca se iludiu ?
Quem nunca teve vontade de sumir e só voltar quando tudo tivesse bem ?

Quem nunca viu um filme de romance e quis ser feliz para sempre ?
Quem nunca quis ser feliz pra TODO sempre ...


'Créditos

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Idade é uma coisa relativa.

É só um número.

Porque a pessoa pode ser a mais velha na idade física, mas a mental pode ser a mais infantil possível.


Porque não basta ter 20,30,40 anos e pensar,agir como uma criança.

Quantos adolescentes por aí, por exemplo, não fazem nada a não ser reclamar da vida, vadiar por aí, só têm besteiras na cabeça, não trabalham, não estudam, não fazem nada. Melhor, até fazem, fazem bobagem, ficam horas mofando na internet, saem pra 'noite' (ou pro dia também) ou simplesmente ficam "aloprando" por aí. Que lindo isso.

Tudo bem que isso é englobar o caso 'responsabilidade'.
Responsabilidade vem com a idade...

Qual delas? Só a física?

E se o físico evolui, mas o mental não?

Tudo bem que eu não sou parâmetro de idade mental avançada, muito menos física. Ainda mais com colégio de manhã, e cursinho de noite e eu estudando só quando tem tira-teima e olhe lá; mas...

É assim: façam o que eu digo, não façam o que eu faço. SIOAHSAIODSA não.

Bom, há quem diga que eu sou uma adolescente "diferente", mais "responsável".
HA. Vai nessa.

Tudo bem que eu não faço nada sem 'permissão', não 'desobedeço', o que interessa a maioria das adolescentes não me interessa, sou muito de ficar em casa, sempre fui a queridinha das professoras, com as melhores notas, estudiosa e bla bla bla.


A questão das notas e do ser 'estudiosa' mudou um pouco... UISADASDSHDIO ( sem comentários).


Mas...

Idade é uma coisa relativa² e eu tenho meus momentos.
Atitudes "surpreendentes" às vezes, atitudes tão "adultas".
Mas, sempre tem um porém, às vezes, algumas surpreendem por serem tão infantis.
Porque eu não posso ser a adulta sempre, eu quero chorar por bobagem, queria fazer coisas idiotas, queria não me preocupar tanto, não ter tanto medo de errar e tudo mais...
Mas, não sou assim, então...

Quem me considera pirralha, me conheça primeiro e se olhe no espelho. Tem trinta anos? Que bom; mas você age como alguém de trinta, ou alguém de 15?

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Um Eclipse que não acaba,

“Eclipse”, que estreia hoje, não faz jus ao livro, considerado o melhor da série.

Por: Fêcris Vasconcellos.
Jornal Zero Hora.

"Transformar um livro em filme não deve ser tarefa fácil. Ainda mais quando se está lidando com a série de best sellers de Stephanie Meyer, Crepúsculo. Eclipse, terceiro título da saga cuja adaptação cinematográfica estreia hoje em todo país, tem uma narrativa que se estende por 629 páginas (edição em inglês) cheias de artifícios de linguagem e que usa a mais
potente tecnologia de reprodução de imagens: a imaginação do jovem leitor. Isso precisa ser reduzido a pouco mais de uma hora e meia de áudio, vídeo e um roteiro.

A qualidade técnica dos filmes segue aumentando em escala inacreditável. Do feio e tosco Crepúsculo (2008), passando por Lua Nova (2009) até o presente Eclipse (2010), foi um aumento de 100% no valor do orçamento.
Infelizmente, apesar da melhoria técnica, dinheiro não compra tudo. Nem em Hollywood.

Mesmo que tenha ganho de muitos fãs o status de melhor livro da série, Eclipse na grande tela é fraco. A impressão é de que se está em frente a um filme pego pela metade, durante o tradicional zapeio televisivo. Quando o telespectador finalmente consegue se familiarizar com a história de Bella (Kirsten Stewart) e Edward (Robert Pattinson), não demora muito a enfrentar a decepção de que, além de não ter começo, Eclipse também não tem fim. Simplesmente acaba, em preto, como numa falta de energia. O único indicativo de que é hora de ir embora é a rodagem dos créditos.

Parte da falha narrativa se deve ao desafio de adaptar o livro para a tela. Como muita coisa acontece na história original, o roteiro acaba não deixando claro qual sua linha central. Variando entre o dilema de Bella entre dois amores, o exército de vampiros que ameaça a família Cullen e a evolução do relacionamento entre uma humana e um vampiro, Eclipse explora todas as questões de forma superficial e não resolve nenhuma delas.

Mesmo não representando honrosamente o seu correspondente literário, o filme não deve deixar a desejar em arrecadação. Isso se deve à fórmula simples, velha e bem executada pela saga: transpor para a ficção os dilemas presentes na vida real do adolescente. Se Crepúsculo trata da descoberta do primeiro amor e Lua Nova das decepções que o seguem, Eclipse é um filme sobre escolhas. A mocinha que tenta escolher entre dois amores, o mocinho que precisa decidir entre sua felicidade e uma vida mais confortável para sua amada, o lobo Jacob
(Taylor Lautner) – com muito mais espaço neste filme – que enfrenta o desafio de se unir a um inimigo natural
pela segurança de sua amada. Mais do que a boa trilha – valorizada pela edição “a la” videoclipe – ou a beleza
(ainda não convertida em talento) dos atores principais, é a empatia que carrega tantos adolescentes aos cinemas.

Infelizmente, dessa vez, a bela e surpreendente história de amor criada por Stephenie Meyer não refletiu em um
filme igualmente interessante. Resta aos fãs esperar pelos dois últimos longas, que contarão a história do derradeiro Amanhecer, torcendo para que o roteirista acerte a mão como em Lua Nova, melhor da saga cinematográfica até agora. "

Ok, com essa eu me surpreendi. Críticos são pessoas difíceis.
Tudo bem, eu não posso criticar, não vi o filme ainda.
Mas, posso dizer que, algumas das adaptações que são feitas, me decepcionam; tanto em Crepúsculo quanto Lua Nova.
Apenas uma cena, que eu peguei meio por alto, do Edward querendo 'pegar' o Jake, sendo que no livro acontece totalmente diferente...

Mas, não sei... Quando eu assistir, vou poder 'criticar'.
Acho que eu sou fã demais, iludida demais, pra por algum 'defeito' tão grandioso que me faça não gostar do filme em si. Impossível isso.

AAAAAAH *-*

ok, definitivamente eu não sei o que estou fazendo.

Às 20 horas de hoje, vão faltar exatamente dezessete dias pra minha festa.
E, eu não sei onde estava com a cabeça quando aceitei ela.

Quanto mais perto fica, mais eu me apavoro.
Imagina, uma pessoa extremamente tímida, sendo o centro das atenções.
Uma pessoa do contra, não muito vaidosa nem excessivamente feminina, com altas produções, de vestido... aaaah D:

Te digo que não ia ser visto com bons olhos se eu chegasse de calça jeans, tênis, camiseta... Com o skate embaixo do braço, como eu brinco com meus amigos.

Agora, pensa, meu Dj disse que meu 'gosto musical' é bem diferente... OUASDHAOID
Acha que eu vou tocar Restart, Hori, e essas bandinhas estranhas e modinhas? Aqui jaguari ! OIASHDIOASD u_u

Tudo bem, isso são detalhes.
Realmente, o que me preocupa é minha timidez. Sério, não sei de onde eu vou tirar coragem pra passar na porta. Imagina, todo mundo me olhando AAAAAAAH :O

Dançar, cumprimentar as pessoas, chorar na frente de todo mundo (sim, porque só com a homenagem da Carol dá pra perceber que eu vou alagar o restaurante).

E o pior, além de tudo, é que julho é o mês mais frio do ano. Sente o drama.
Tudo bem que tem ar-condicionado, mas mesmo assim...
Ok, faça frio, mas por favor, não chova.

Nossa, eu tenho tanto medo que tanta coisa dê errado...

E o aniversário tá aí praticamente, e eu tenho a sensação que não fiz nada praticamente, que falta alguma coisa.
Mas eu não tenho o que fazer de muito grandioso. Só esperar agora. O que tinha pra ser feito de significativo, já foi feito. Agora, está nas mãos da organizadora.


*E, pra minha extrema alegria; semana que vem vou assistir Eclipse; essa semana é inviável.
E eu nunca aguentaria esperar até depois do aniversário, e na semana do aníver eu não vou parar em casa quase ;)

Contando os minutos pra ir já (yn).

terça-feira, 29 de junho de 2010

Pode falar,

eu sei o que a maioria das pessoas pensam em relação a: meninos e meninas não podem ser amigos.Mas, e daí? Eu sinceramente não me importo. E não me importo que as pessoas queiram me chamar de oferecida, interesseira, ou sei lá o que, só porque eu ando no meio dos meninos. Não tem problema. Quem disse que eu ligo pro que falam ou deixam de falar de mim? Tanto que, tenho um grande melhor amigo, dois grandes amigos, quase irmãos, e outros tantos meninos parcerias.


Tenho uma melhor amiga, e não são todas as garotas que podem ser consideradas "amigas".


Acho que amizade entre garotas é algo mais, digamos que complicado, pra não dizer outras coisas.
Existe muita competição, quem é a mais bonita, cobiçada, inteligente, a mais 'isso', a mais 'aquilo'.

Às vezes tem aquilo de uma querer copiar a outra, de uma querer ser melhor que a outra, às vezes tem a inveja, o ciúmes... Tantas coisas.
Não é bem assim pra se conquistar a amizade de um menino, ainda mais se você convive com ele.
Você tem que, no mínimo, entender um pouco de futebol ( e gostar, de preferência), gostar de fórmula 1,
gostar de papear sobre carros, ter paciência com algumas "idiotices" deles, estar pré-disposta a socorrê-los em relação ao colégio, entre outras coisas mais. Claro, que isso não se aplica a todos. Acho que, em tanto tempo que eu conheço meu best, ele nunca falou de nada disso aí de cima comigo.
Mas eu já livrei a cara dele com os trabalhos, temas, exercícios e até cola em prova já dei. Não que ele nunca tenha livrado a minha né.

Agora, o teu amigo pode não entender o porque de algumas 'coisinhas de meninas', mas ele entende outras tantas. Se ele é amigo de verdade, ele não vai ser falso com você, vai te ajudar, vai apoiar tuas ideias mais idiotas, vai ser fiel, companheiro, mesmo tendo namorada, não vai te substituir, porque ele é mais que amigo, é quase irmão.


Acho que aceitar as diferenças por uma amizade assim, qualquer coisa vale a pena.
E arcar com os pensamentos das pessoas, que porque vêm um casal de amigos se abraçando, pensam outras coisas.
Podem estar simplesmente andando na rua, que as pessoas levam pra outro lado.
Mas, tudo bem, problema é dessas pessoas.


Se não sabem, não acreditam em amizade, o que vai se fazer?

Só pra fechar; eu não quis dizer que não acredito em amizade com meninas, senão, o post aí embaixo, não faria sentido algum.
Só que, simplesmente, é mais fácil pra mim fazer e manter amizade com meninos.
Acho que eles são menos complexos... OISDHOISDSAD ;)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Parabéns, Parabéns ♫

Minha best, feliz aniversáriio *-*
Finalmente 14 anos né, haha x)


Tu sabe que eu não tenho palavras pra te agradecer por tudo.
Todos os momentos que passamos juntas foram únicos e inesquecíveis.
Tu é aquela amiga, que eu sei que posso contar sempre, que eu nunca quero perder, que eu amo demais demaais.

Um ano de amizade na creche, depois, fomos pra mesma escola, e estamos aqui agora.
Lembra o que a gente conversou esses dias, que quando nós tivéssemos velhinhas capengas, nós íamos caminhar pela Carlos Gomes, com nossos netos, e íamos olhar as árvores crescidas (que agora arrecem foram plantadas) e dizer: lembra quando a gente voltava da escola por aqui, que o Vinicius e o Henrique arrecem tinha plantado essas árvores? ( isso se a gente lembrar o nome dos guris IUDSHDASID ) que bad.
Enfim, quantas coisas a gente já passou juntas nessa vida? Nossa, quantos micos.
Lembra a época da Floribella? Do RBD?  Lembra da vez do Galpão Crioulo?
Lembra quando a gente foi parar na turma das "negads"? Lembra quando tu espancava os guris? (não que tu não espanque eles um pouco ainda IUSAHISAD )
Lembra o primeiro ano que nós fomos estudar de manhã? Umas pirralhinhas se achando as grandonas OIHSADIOD
Lembra a vez do caderno do Filipe? Quase que a Jô te espancou. OISHDSIDO
Lembra dos aniversários? Lembra do meu de nove anos? IOSHDISAD (sem comentários ;)
E os banhos de chuva voltando do colégio?  E as cantorias?
E o reforço de matemática? E os tombos?

Os micos, as risadas, os choros, as alegrias, as tristezas, as conversas, as brincadeiras, as palhaçadas...
Hoje em dia até cursinho a gente faz juntas.
Quantas vezes tu livrou minha cara, me salvou, me apoiou...
Quantas vezes a gente chorou junto assistindo tv? SIOADHSAIDO Lembra da Alma Gêmea?

Aah Carol, tu é a melhor das melhores. Isso todo mundo sabe.
Eu não existo sem ti, e, realmente, eu tenho medo do ano qu vem.
Porque, não sei se vou conseguir viver longe de ti. Medo.

Mas enfim, juntas ou não, tu sempre vai ser minha best, minha florzinha, miinha tudo.

Eu te amo, Carolina Fontana. Nunca esqueça disso, minha best linda.

domingo, 27 de junho de 2010

Complicadas.

É assim que as coisas são. Completamente complicadas.
As pessoas são complicadas, decisões são complicadas, a vida é complicada.

sábado, 26 de junho de 2010

Era dia 7 de outubro.

Pra começar, eu encontrei o texto abaixo nessa comunidade, não pensem que fui eu que escrevi, porque não tenho capacidade pra tanto ;)

Ana se lembrava bem. Como em todos os outros dias, ela se levantou, entrou em baixo do chuveiro, lavou seus cabelos, colocou uma roupa, comeu algo e foi pra escola. Quando a garota chegou em casa, abriu seu MSN. Um convite novo. ‘Aceite’, pensou ela. Foi por sua intuição, sempre ia. Era um garoto, chamado Bruno. Os dois começaram a conversar. Com o tempo descobriram que gostavam das mesmas bandas, das mesmas comidas, do mesmo tudo.
Tinha quase tudo em comum, exceto uma coisa: a cidade. O garoto morava em Londres. A garota, em Bolton, uma pequena cidade ao sul da Inglaterra.
Eles começaram a conversar mais e mais. Cada dia mais, cada vez mais. A mãe de Ana achou que estava viciada em internet, o que realmente estava. Ela estava certa, Ana não podia contrariá-la. A garota era apenas muito preocupada com seu futuro, não deixava de fazer lições de casa para usar o computador. Mas assim que acabava, ligava logo o aparelho.
Era também o caso de Bruno.
O garoto sempre que chegava da escola deixava o computador ligado, com o Messenger aberto. Desligava a tela do computador, e fazia a lição. Sempre tinha pouca, então ficava esperando Ana, até 6 da tarde, que era quando a garota entrava, mais ou menos.
Os dois começaram a conversar aos 17 anos, e foi assim.
No começo dos 18 anos, aconteceu a coisa mais esperada pras amigas de Ana (sim, porque as amigas sabiam de tudo, e esperavam há cerca de 9 meses algo acontecer): Bruno a pediu em namoro.
E foi assim, se conheceram por um computador, namoravam por um computador.
O que os dois tinham era maravilhoso. Uma coisa que as amigas de Ana jamais haviam experimentado, ou ouvido falar. Nem mesmo na ‘vida real’. Eles confiavam um no outro mais que qualquer casal que todas as amigas de Ana já tinham visto, ou ouvido falar. Isso requer, realmente, muita confiança. E eles se amavam. Quando as amigas de Ana passavam o dia na casa da garota, elas viam a conversa. Elas conseguiam sentir o amor.
Eles estavam completa e irrevogavelmente apaixonados. Não havia nada que mudaria aquilo. O tempo passou, os dois ficavam mais apaixonados a cada dia (o que ia totalmente contra as ideias de Marcela, amiga de Ana. A garota pensava que a cada dia que se passasse, a tendência era o amor se esvair. Eles provaram que estava errada).
Todo dia de manhã, na hora da aula dos dois, Bruno ligava para a garota. A acordava, para começarem o dia com a voz um do outro.
 Um dia o garoto apareceu com a boa notícia: ele conseguiria ir para Bolton. Passaria um dia lá, pois viajaria.
Eles se encontraram à noite, em frente à ex-escola de Ana. Ela conversou com o garoto. Ana não quis beijá-lo.
- Vou ficar dependente de você. Sei que você é uma droga pra mim, é viciante. Então se eu te beijar hoje, não vou conseguir ficar mais um minuto longe de você. A gente vai se reencontrar. E ai, vamos ficar juntos pra sempre.
Ela disse e o abraçou. Com mais força do que já abraçou outra pessoa. E o garoto se contentou em encostá-la. Ele sabia que o que Ana estava falando era verdade. Eles IRIAM se encontrar. E IRIAM passar o resto da vida juntos. Ele tinha certeza que ela era o amor da vida dele. Bom, agora a ‘maldita inclusão digital’ se transformou na melhor maldita inclusão digital.
O tempo passou rápido quando eles estavam juntos. Se divertiram muito, e Bruno gostou da simpática cidade da sua namorada. Ele foi embora no dia seguinte, cedo demais para conseguirem se despedir.
O tempo passou, e o amor dos dois só ia aumentando. Passaram-se 6 meses desde que Ana tinha conhecido seu namorado pessoalmente, e Marcela ainda não entendia por que eles não tinham se beijado.
- Any, você já parou pra pensar que pode ter sido uma chance única?! Você foi idiota, você sabe disso, né? – A garota dizia, sempre culpando Ana.
Mas ela sabia o que era melhor pra ela. Já tinha cansado de explicar para Marcela. Não explicaria mais uma vez. Haviam 9 meses que os dois namoravam, e um ano que se conheciam.
Eles se amavam muito, mais que qualquer pessoa que as amigas e amigos do casal já tinha visto.
Um dia, Bruno apareceu com a notícia: ele conseguiu uma bolsa em uma faculdade em Bolton, e se mudaria para a cidade tão desejada.
Ana se chocou com isso. Por semanas se perguntou se sacrificaria o tanto que o garoto iria sacrificar por ele. Mas ela não era a maior fã de pensamento. Isso a fez mal.
- Any, deixa de ser besta. Você o ama, até eu posso perceber isso! E você sabe, eu não sou a pessoa mais esperta do mundo. – Marcela disse, encorajando a amiga.
- Eu sei, Marcela, mas... Ele tá desistindo da vida toda dele em LONDRES pra vir pra BOLTON! Por mim! – Ana disse – E pela bolsa que ele ganhou na faculdade, mas é mais por mim, ele me disse.
- Ana, presta atenção. – Ana olhou pra amiga. – Você não sabe quantas meninas invejam você. Não sabem mesmo. Eu, por exemplo, te invejo demais. Daria qualquer coisa pra ter um namorado como o seu.
Vocês confiam tanto um no outro, e se amam tanto. Eu tenho até nojo de ficar no quarto com você quando você ta conversando com ele. É um amor que se espalha no ar, que nossa senhora! Eu consigo sentir os coraçõezinhos explodindo pelo quarto. Ai fica tudo rosa, e você fica com uma cara de sonho realizado pro computador! Any, pára de subestimar o que você tem. Deixa de ser idiota.
- Você é um amor, sabia? Marcela, não sei. Não dá. Eu não desistiria de tanto por ele, e eu acho injusto ele desistir de tanto por mim.
Marcela bufou. Porque a amiga tinha que ser tão burra?
Meses se passaram, o tempo passava rápido. Ana não terminaria o namoro por messenger, frio demais. Ela esperaria o namorado chegar.
A garota tentava adiar o máximo possível, por mais que quisesse ver o garoto de novo. Ele tinha um cabelo lindo, e olhos mais ainda. Ana conseguiria ser invejada por todas as garotas da cidade se fosse vista com ele. Mas ela não queria inveja. Queria seguir o seu coração.
Quanto mais Ana queria adiar a situação, mais as horas corriam, e com elas os dias, as semanas, as quinzenas, os meses. O ano.
Chegou o dia; Ana esperou o seu futuro-ex-namorado onde se encontraram meses atrás.
Ela negou o beijo mais uma vez. O namorado ficou sem entender, mas aceitou.
- Olha, eu tenho que conversar com você.
- Diga. – Bruno sorriu.
- Quando você me disse ‘Vou me mudar pra Bolton’, eu fiquei feliz. Mais feliz que já fiquei há muito tempo. Mas depois eu comecei a pensar se faria o que você ta fazendo por mim. Você desistiu de toda sua vida em Londres, Bruno.
- Eu sei. Pelo melhor motivo na face da Terra.
- Não, não é. Eu sinto que eu não to sendo justa com você. E sem ser justa com você, eu não sou justa comigo. Eu não sei se eu faria o que você fez. Eu acho que não. Eu sou egoísta demais, eu não sei. Não quero mais ser injusta com ninguém, não quero dormir pensando isso. Há meses eu penso nisso, e fico com peso na consciência. E, de verdade, eu não sei se seu amor é o suficiente pra mim. – A garota disse e virou as costas.


Foi andando para a sua casa. E ao contrario de momentos tristes clichês, não estava chovendo. O céu estava azul, o sol brilhava, como raramente acontecia em Bolton. Mas o que estava dentro de Bruno (e de Ana) não era assim tão brilhante.
Para Ana chegar em casa, tinha de passar pela frente da casa de Marcela – era esse o motivo de um sempre estar na casa da outra; elas moravam lado a lado. A garota passou correndo, chorando, enquanto Marcela estava na janela. Marcela saiu correndo de casa – ignorando completamente o estado critico em que se encontrava: blusa dos ursinhos carinhosos, cabelo preso em um rabo-de-cavalo mal ajeitado, short curto de florzinhas e pantufas do tigrão – indo logo para a casa da amiga.
Ela bateu a campainha, e a mãe da amiga atendeu. Disse que podia subir as escadas, Ana estava em seu quarto.
Marcela subiu correndo, tropeçou, quase caiu 3 vezes – ‘Malditas escadas enormes’, pensava – mas chegou ao quarto em segurança (lê-se sem sangue escorrendo pela cara).
- Any! O que foi, amor? – A garota encontrou a amiga deitada, chorando em sua cama.
- O Bruno! – Ana não conseguia falar direito. Por essa mini-frase Marcela tinha entendido. Não tinha mais Ana e Bruno pra sempre e sempre e sempre e sempre. Agora era Ana.

A garota aprendeu a viver com a dor. Passaram-se 5 anos, Bruno estava formado em direito, era um advogado de sucesso, ainda morando em Bolton – nunca largaria a cidade que abrigava seu, ainda, maior amor. Ana era uma fotógrafa de sucesso, ganhava a vida fotografando famosos de todo mundo – mas não saíra de Bolton também, amava a cidade com todas e cada fibra de seu ser.
Bruno era melhor amigo de Ana, Ana era melhor amiga de Bruno. Ana tinha um noivo, um executivo de sucesso, que vivia de Londres pra Bolton, de Bolton pra Londres. Já Bruno sabia: por mais que tentasse achar alguém igual à Ana, não conseguiria. Só ela seria o amor da sua vida, que ele amava excepcionalmente. Nunca iria mudar.


Ana iria passar algum tempo fora da cidade, iria para a capital, fotografar uma banda inglesa. Iria dirigindo à Londres – depois de tanto custo para tirar a carteira de motorista, agora queria mostrar ao mundo que tinha um carro e sabia guia-lo.
Um carro. Dia chuvoso. Pista dupla. Um caminhão. Visão confundida. Bebida em excesso. No que isso poderia resultar? Não em uma coisa muito boa, com certeza. O caminhão bateu de frente com o carro de Ana. Ela não estava muito longe de Bolton, portanto ela foi levada para um hospital na cidade. O seu noivo, por sorte, estava em Bolton. Foi avisado, depois os pais, Marcela. E por ultimo, Bruno.
Ele se apressou em chegar ao hospital que Ana estava internada. Ele chegou antes mesmo de Felipe, noivo da garota. Bruno andou por corredores com luzes florescentes fracas, brancas, o que aumentava a aflição dele.Como estaria Ana? A SUA Ana? Ele nunca imaginou nada de mal acontecendo à SUA Ana. Ela sempre seria dele, amiga ou namorada. Seria dele.
Achou o quarto em questão, 842. Abriu a porta com cautela, e viu a imagem mais horrível que jamais poderia ter imaginado: Ana, sua Ana, deitada em uma cama de hospital, com ferimentos por todo o rosto e braços – as únicas partes de seu corpo que estavam aparentes. Ele chorou. Não queria ver a pessoa que ele mais amava em todo o universo daquele estado. ‘Frase clichê’, pensou, ‘mas porque não eu?’. As lágrimas caiam com força. Ele saiu do quarto com a visão embaçada pelas lágrimas; não sabia o que podia fazer.Ele foi para o lugar do hospital em que se era permitido fumar


*- Ah, cara... – Ana chegou se lamentando.
- Que foi, Any? – Bruno sorriu.
- Eu tenho que escolher o que eu vou fazer da vida, mas... É difícil demais!
- Eu sei bem como é... Porque não tenta fotografia? – Bruno apontou para a máquina digital, que agora estava nas mãos da garota. – Eu sei que você adora tirar fotos.
- Bruno, sabia que você é um GÊNIO? – Ana sorriu e abraçou o melhor amigo. SEU melhor amigo.
Se ele não tivesse sugerido o curso, Ana não estaria no hospital à essa hora. Os pensamentos profundos do garoto foram cortados quando a porta se abriu, fazendo o garoto estremecer.
- Ah, que susto, doutor. – Bruno se virou.
- Desculpe. Você é Bruno, certo?
- Certo.
- Bom, você tem bastante contato com Ana, certo? – Bruno balançou a cabeça positivamente. – Nesse caso, eu sinto muito. Para sobreviver, a Ana precisaria de um coração novo.
A lista de espera por um coração é grande, e não sei se ela conseguirá sobreviver até chegar sua vez de receber um novo coração.
Como poderia viver em um mundo sem Ana?! Saiu do lugar. Não podia esperar as coisas acontecerem, e ele ser egoísta e ficar em seu mundo, fumando até Ana ir pra outro lugar. Ele pegou um papel, uma caneta e escreveu um endereço, e um horário, uma hora depois daquilo. Entregou para o noivo de Ana, que agora estava na sala de espera.
- Já foi vê-la? – Perguntou Bruno. O noivo negou com a cabeça.
Ele saiu andando, saiu do hospital. Foi para seu escritório, pegou 3 papéis grandes e digitou 3 cartas. Uma para os pais. Uma para Ana. E uma sobre os desejos que tinha.Ele tomou um remédio depois disso. E dormiu, lenta e serenamente, dormiu. Não acordaria mais. Quando o noivo de Ana chegou, encontrou Bruno deitado no chão, sem pulso. Estava morto. Em cima da mesa, 3 cartas. Um recado para ele: "Eu não gosto de você. Nunca vou gostar. Mas mesmo assim, você tem que fazer algo que não poderei fazer. Leve meu corpo para o hospital, com essa carta em cima dele. A carta que está em cima das outras. *


Após isso, entregue a segunda carta para Ana quando ela acordar. E quando a noticia da minha morte chegar, entregue a terceira para os meus pais."
Assim acabava a carta. Felipe não acreditava no que lia. Não acreditou, e nem precisava. Correu para o hospital em seu carro. Ele entregou a carta e o corpo do homem, que agora estava ainda mais branco. Aconteceu na hora; o coração dele foi tirado e levado para Ana. Quando ela acordou, não muito depois, viu os pais dela, seu noivo e os pais do namorado de 6 anos atrás. Eles sorriam e choravam; ela não entendeu. Foi quando viu a carta com a letra dele, escrito o nome dela. Ela pegou a carta e leu, então. "Meu amor, bom dia. É hora de acordar. Eu não pude te ligar hoje, você estava ocupada. Por isso deixei essa carta. Sabe, eu não vou estar ai por um bom tempo, as pessoas sabem quando a sua hora chega. E eu aceitei a minha com a mesma felicidade que eu tinha quando te vi na frente da sua escola. A minha hora chegou quando seu fim estava próximo.Eu te prometi que te protegeria de tudo e qualquer coisa que acontecesse, e mesmo sem chamar, eu estive lá. Desta vez não me chamou, quis resolver sozinha, eu não podia deixar. Eu resolvi dar um fim então. Eu estava ficando cansado, o trabalho pesava demais. Mas porque agora? Eu não sei. Mas não teria sentido eu viver em um mundo que você não existe. Então eu decidi ir antes e ajeitar as coisas. Pra daqui a alguns anos nós conversarmos aqui na minha nova casa. Agora eu tenho que ir, meu amor. Esse coração no teu peito, esse coração que bate no teu peito. É o mesmo coração que está inundado do amor que você disse não ser o suficiente. É o mesmo coração que lhe dava amor todo dia. Por favor, cuide bem dele. Agora eu preciso ir, preciso descansar um pouco. Eu vou estar sempre contigo.
Eu te amo !
PS: Não sei se vou conseguir te acordar amanhã. Você me perdoa por isso?"
Então ela chorou. Chorou e abraçou os pais, os pais dele. Chorou como nunca, e tremia por tantas emoções passarem por seu corpo. Ana encarou o noivo. Terminou o noivado naquele dia. Não adiantava esconder algo que estava na cara: ela amava Bruno, e seria sempre o SEU Bruno. ELE era o homem de sua vida, não Felipe. O homem que sempre esteve lá, amando-a ao máximo. Em qualquer momento.
Ela chorou muito, e seguiu a vida. Todos os dias ela lembrava de Bruno. Viver em um mundo sem ele não fazia sentido. Mas não desperdiçaria todo o amor e que estava dentro dela. Ela podia sentir seu coração batendo. Ela lembrava a cada momento, que mesmo separados eles estavam juntos. Mas apenas uma coisa fazia seu coração se apertar, se contorcer de dor. Que fazia uma lágrima se escorrer sempre que pensava nisso.
Ela sentia falta daqueles beijos. Dos beijos que foram negados. Mas ela foi feliz. Morreu com seus oitenta e tantos anos. Mas era sempre feliz. Afinal,
O coração do homem de sua vida batia dentro dela.