Prazer, Antônia Caroline;

Como posso começar...

Talvez dizendo que as pessoas simplesmente AMAM me julgar, mesmo antes de me conhecer.
E, é por isso que eu odeio rótulos; tenho um monte deles... Metida, mimada, falsa, cheia, riquinha, filinha de papai... E por aí vai.
As pessoas se surpreenderiam se soubessem que eu sou muito mais do que elas podem imaginar.

Sabe, sou do tipo que prefere magoar a mim mesma a magoar os outros; sou do tipo que chora até assistindo tv, do tipo que quando ama as pessoas, ama intensamente, não banalizo o amor. Sou ciumenta, confesso; mas tento não demonstrar, chateia as pessoas. Sou carente, extremamente; detesto ficar sozinha e sempre quero atenção; não forço simpatia, mas tento cativar as pessoas pelo que sou; adoro quando ganho a confiança das pessoas e quando elas gostam de mim. Não tenho muitos amigos, pra não dizer que não tenho nenhum; não me importo muito quando outros adolescentes não gostam de mim, ou me julgam, mas fico extremamente chateada quando algum adulto me julga sem me conhecer, ou simplesmente não gosta de mim.
Tenho ligirofobia, e medo de aranhas; mas tenho pena de matá-las... Na verdade, tenho pena de matar qualquer outro animal, tenho pena do sofrimento alheio (tanto animais quanto pessoas).
Tenho medo de sentir medo também...
É, eu não sou completamente normal.
Eu sou carente, carente, carente, carente, carente, carente, carente, carente, carente DEMAIS. Isso me cansa às vezes. E cansa meus pais também, que não têm muita paciência pra me dar atenção.
Ciumenta demais e chorona mais ainda. Possessiva ao extremo.

Eu tenho medo, tenho muito medo de perder minha mãe, meu pai, meu namorado. Porque, por mais que a gente brigue, eu amo eles mais que tudo no mundo, e eu não sei o que seria de mim sem eles.
Às vezes eu me pergunto qual seria minha pretensão na vida... Mas não sei ao certo a resposta.
Eu tenho medo de não crescer na vida, de não ser alguém importante. Tenho medo de fracassar. De novo, tendo em vista que eu não entrei em um colégio renomado da cidade.
Eu tenho medo de muita coisa, como já deu pra perceber...

Eu não sei se tenho sonhos, mas acredito em conto de fadas, e no "felizes para sempre".
Tenho um tombo por tudo da Walt Disney, e um sonho, por assim dizer, de ir pro Walt Disney World.
Eu me sinto uma criança escrevendo isso.Na verdade, me sinto criança muitas vezes; principalmente quando canso de ter que ser a adulta, explodo, e começo a fazer birra e agir como criança. Me sinto criança quando fico frustrada por não ter o que eu quero, por as coisas não serem como eu gostaria que fossem... Podem considerar isso fruto de uma infância mimada; mas não vejo assim. Eu fico frustrada, mas a vida é assim, nem tudo vai ser como eu quero, e tenho que me acostumar, não?

Não sei o que mais posso escrever, eu sei que sou chata. Demais, e já me acostumei a admitir isso.
Meu humor é incrivelmente instável, principalmente quando estou na tpm.
E eu sei ser insuportável quando quero; muito insuportável. Teimosa ao extremo. E quando pego nojo de uma coisa/lugar/pessoa não tem santo que me faça mudar de opinião.
Eu não sou muito infantil, e nem sempre ajo como criança; principalmente quando o assunto é sério.
Às vezes tenho umas recaídas, e tenho birras de criança, mas é passageiro.

Eu sou de fases; "de lua" como diria minha mãe, isso é crucial saber (se é que alguém lê isso e se importa em saber "Quem eu sou")

Não sei se consegui me definir bem, mas você pode me encontrar, pra tentar me conhecer melhor, aqui :
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