sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O que está acontecendo com essa família?

O que está acontecendo? Quando foi que ficamos tão desunidos? Tão brigões e estressados?
Quando foi que paramos com as 'junções'? Quando foi que um almoço, um jantar em família deixou de ser agradável? Quando foi que passamos a ter problemas vindos de todos os lados, quando foi que perdemos a paz e a serenidade?
Quando foi que passamos a formar 'grupinhos à parte'? Quando passamos a nos dar melhor com uns e só se irritar com outros?

Quando tudo isso aconteceu? Eu não sei... Mas aconteceu. Que família é essa?
Sempre fomos "unidamente desunidos"; e agora, nem isso mais somos.
Estamos separados, bravos, de cara uns com os outros... Se não de cara, a convivência com o outro, não é harmônica.
Os tempos não são fáceis; as atitudes infantis e idiotas, vindas de todos os lados da família de Santa Maria, não são mais suportáveis.
Juntos, não se fala mais sem briga, sem estresse. Os diálogos são pesados, cansativos, estressantes. Não se tem mais uma conversa leve e tranquila. Não se é mais tão simples como antigamente.
Ou talvez, nunca tenha sido simples...
Apenas minha inocência de criança deve ter feito enganar-me sobre o fato de sermos uma boa família.

Não são uma má família... A mim não pelo menos.
Estamos desunidos, com panelinhas, com opiniões muito diferentes.
O que aconteceu, o que faz nos separarmos? Não sei...

Sei que, eu fico em cima do muro, fico na observação...
Pode se dizer que, eu, a mãe e a Carina somos um grupo à parte.
Pensamos ser "o lado certo da família"; o lado consciente. Como dizem, eu, mal ou bem, estou encaminhada, não tenho porque dar problemas...
Quem é muito mais velho que eu, nessa família, dá problemas por mim.
Não sei se pode-se chamar "isso" de família.

Sei que, como dizem: cada um por si, e Deus por todos.

domingo, 10 de outubro de 2010

Jaderson Negrini ::

Meu irmãozinho, hoje é teu aniversário.
E, eu quero te desejar tudo que tem de bom nesse mundo pra ti.
Porque, eu lembro da primeira vez que eu te vi, de quando eu te conheci. Lembro de como você foi super querido comigo, lembro de quando você ia na escola, e eu ia correndo te ver. E isso vai ficar pra sempre comigo, são lembranças muito boas.

Você sabe que, mesmo que a gente não se veja muito, que a gente não possa conviver um com o outro, eu te amo demais, eu tenho um carinho imenso por ti; um amor que não se mede. Eu tenho ciúmes de ti, muito. Quem tenta retrucar comigo eu bato o pé e digo: É meu Jader, muito muito meu. Meu maninho e ponto final.
É, das mais abobadas e tudo mais, mas é verdade.

Sabe que eu estou torcendo por você, pra que consiga tudo o que quer, realize teus sonhos e, acima de tudo, torço pra que seja feliz. Porque você merece. Mesmo.
Uma pessoa assim, tão especial, tão querida, não tem porque sofrer e se dar mal nessa vida.
Te digo, Jader, que qualquer pessoa que ousar falar de você, só morre de inveja de quem você é, de quem você tem na vida. E daria tudo e qualquer coisa pra ter a tua vida.

Enfim, eu poderia ficar horas e horas escrevendo sobre você, sobre o que você significa pra mim, e não terminar nunca. E também não conseguir expressar o quanto você importa na minha vida; o quanto tua presença me deixa bem, o quanto um abraço e um beijo teu me faz bem.

E, o principal eu já fiz: te dar parabéns !
Porque, não só hoje, mas sempre eu quero tudo de melhor pra ti. Porque eu te amo, e teu sorriso também me faz sorrir. Tua alegria, também é minha alegria.

Quando precisar, amor, saiba que pode contar comigo. Amigos, irmãos, são pra essas coisas.

Meu amor por ti é imenso, Jader. Nunca esqueça disso.

Eu amo você s2


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Tem tantas coisas...

Que vocês não sabem sobre mim.
Tantas postagens no blog, sobre tantas coisas diferentes; mas sem nunca parar pra escrever única e exclusivamente sobre mim.

Bom, vejamos algumas coisas...

*Eu tenho medo de aranhas. Muito. Não sei como, nem por que. Ou de onde surgiu esse tal medo.
É muito estranho uma menina que praticamente cresceu passando feriados e parte das férias em Itaara, que é um "lugar nenhum", um "meio do nada" cheio de aranhas, ter medo desses 'animais'.
Quando criança, agarrava uma aranha com os dentes, depois de grande, quase desmaia quando vê uma. Ok. Menos.
Mas sim, tenho pavor.

*Eu sou um ser excessivamente ciumento e possessivo.
Como diz minha irmã: o que é dela é dela, e coitado de quem se meter no meio.
Bom, nem eu sei definir isso muito bem... Não sei, eu tenho uma impressão ruim em relação ao ciúme, como se a pessoa gostasse mais da outra do que de mim, ou como se não pudesse me dar atenção, ou... Ou sei lá. Eu não sei explicar.

*Eu não me expresso muito bem falando.
Sou tímida, introvertida... Ok, vamos combinar que eu já fui bem pior e que, há quem diga, que de tímida eu não tenho nada. Depende muito da situação. Não da pra ser tímida numa turma onde tu conhece aquelas pessoas a nove anos, por exemplo. Enfim, tem certas situações em que eu não fico mais vermelha porque não tem espaço.

*Eu sou brava demais. De dar medo na minha família. Tpm então eu viro o demo. (Que horror)
Mas é a verdade. Sou do tipo que, se eu estou bem, tudo bem; eu não fico brava 'de verdade' de uma hora pra outra. Mas, se eu já estou chateada, irritada ou coisa do tipo, e acontece algo que me tire do sério, ou alguém termine de me irritar, eu fico insuportável.
Tenho problemas com o "aceitar desculpas". Se eu fico brava com alguém... Demora, demora, deeeeemora pra mim aceitar realmente as desculpas. Eu posso até dizer que "está tudo bem, passou, eu não ligo". Mas, vai demorar pra tudo ficar realmente bem mesmo.

*Eu me chateio fácil. Fico magoada e triste bem fácil. Mas, dependendo de quem me chateou, ou a situação, assim como vem fácil, vai fácil.

*Tenho mania de dizer muito "não". Pra muita coisa... Não quero, não vou, não tô afim, não enche, não, não, não. Minha mãe que o diga. Eu digo mais 'nãos' pra ela, do que ela pra mim.

*Eu penso muito antes de agir. Penso cem, duzentas, trezentas vezes. Fazer coisas por impulso não me agradam.

*Não gosto de mentiras, me deixam mal. Não sei mentir, principalmente pra minha família.

*Eu realmente me sinto mal pelos outros. Não suporto ver " a desgraça alheia". Ando com medo de falar/ fazer alguma coisa que deixem outra pessoa magoada, chateada. E, quando isso acontece, me sinto culpada e chateada por muito tempo...

*Minha mãe diz que eu tenho que parar de achar que tudo é culpa minha; que todos os problemas, de todo mundo, fui eu que causei.

*Eu tenho um problema, bem chatinho, que é guardar as coisas.
Tudo que me deixa magoada, chateada, de cara, triste, ou qualquer outra coisa do tipo, dificilmente eu vou falar na hora. Eu vou deixar quieto. E vou deixando, deixando, deixando...
O que só piora a situação.Então, quando eu explodo, falo coisas horríveis na cara das pessoas, deixo elas no chão, falo horrores, às vezes, por conta de elas terem feito algo mínimo que me tirou do sério, e eu jogo na cara delas, coisas que já tinham passado.

*Eu não sou de agir por impulso, mas quando ajo assim... Em geral, alguma coisa vai dar errado. Eu não sou de falar sem pensar, se falo, às vezes deixo alguém mal.
Minha sinceridade, extremada às vezes, é irritante.

*Não lido bem com nervosismo, pressão ou coisas novas.

-Nervosismo... Pra ter noção, eu chorava no carro, à porta do restaurante, prestes a entrar na minha festa. Eu não conseguia respirar, chorava de nervosa dizendo que não conseguiria entrar no restaurante.
Não sou boa com isso, fico enjoada, com dor de cabeça, e, se ficar nessa situação por muito tempo, acabo passando mal, desmaiando, ou coisa do tipo.

-Pressão... Eu sou uma pessoa que detesta ser pressionada. D.E.T.E.S.T.O.
É como se me dissessem ao contrário. Se me mandam estudar, é como se fosse pra mim fazer o oposto. "Tu tem, tem que estudar". Eu sei que tenho, detesto pressão. No começo do ano, minha irmã me pressionava pra estudar... Ficamos um mês de cara uma com a outra. Não gosto que mandem em mim.

-Coisas novas... O ano de 2011 é como um buraco negro pra mim. Ter que me afastar de tudo que eu conheço, da minha rotina, quase que da minha vida. Estudar no mesmo colégio, com as mesmas pessoas, por nove anos, e de repente, tudo isso é tirado da tua vida. Tudo muda. Escola nova, novos colegas, professores, matérias. Novas rotinas, novos caminhos, novas opções.
É ESTRANHO. E, eu não lido bem com o estranho. EU TENHO MEDO.

*Eu sou calada, pensativa, centrada. Preocupada com o futuro... Tanto que, apesar de odiar estudar, eu sei que preciso, então me obrigo a fazê-lo. Detesto que atrapalhem meu raciocínio na sala de aula, principalmente no cursinho. Prefiro estudar e fazer trabalhos sozinha. Assim, apesar de mais trabalhoso, eu sei que, sozinha garanto minha nota alta, enquanto em grupo, nunca sabe o nível de irresponsabilidade dos colegas.
Observo tudo, tenho minha visão própria do mundo e das pessoas.

*Não gosto de ser contrariada, mas aceito o ser. Nem todos pensam como eu.

*Apesar de tudo, sou bem responsável. O que, meus pais admiram em mim. Assim, depositando extrema confiança em mim.
Como minha mãe diz: eu sou estranhamente "crescida e responsável demais pra minha idade".

*Uma coisa bem marcante minha? Muitos que convivem comigo dizem que sou extremamente simpática e querida. E, eu tenho facilidade pra cativar os adultos. Não sei porque, sempre foi assim. Quando eu era menor era mais fácil, crianças são cativantes por natureza, não? Agora, a pessoa precisa me conhecer bem, mas mesmo assim, às vezes acho que me dou melhor com adultos do que com os próprios adolescentes.

*E, eu choro por qualquer coisa. Tudo me emociona. Comercial, filme, novela, livros, realidades. Não lido bem com sofrimento, não posso ver outra pessoa chorando, não suporto o sofrimento de animais.
Enfim, sou extremamente sensível nesse caso.

O que eu pretendo com todo esse 'jornal'? Eu não sei bem...
Não quero que ninguém mude a atitude que tem para comigo. Que pense tipo: não vou falar tal coisa, senão ela me bocha. Olha a cara que eu tenho de quem bate em alguém. Se tocar de brigar, eu apanho, lógico. Olha pra mim? Não tenho força pra nada.


Quero que me conheçam melhor; se é que alguém lê isso. Quero que vejam que eu tenho defeitos, como todo ser humano. Tenho dias ruins; quem não tem? Quem nunca levantou com o pé esquerdo, de mal com o mundo? Que eu sei reconhecer meus erros, sei quando fiz algo que desagradou alguém, quando fiz algo errado.

Mas que, além de tudo, eu não sou uma pessoa má. Eu não sou "a metida", que muita gente rotula, sem ao menos conhecer.
Aliás, eu odeio rótulos. Odeio que me julguem, sem nunca ter trocado uma palavra comigo.

Eu posso até ser mimada, mas pensem: como não ser? Filha única por parte de pai, caçula por parte de mãe, todos os carinhos e cuidados foram reservados a mim.
Sou mimada, mas não sou idiota.
Sei reconhecer quando tenho que baixar a bola, quando estou errada, quando tenho que consertar o que estraguei, o que errei.

E, se eu for continuar, vou ficar o resto da minha vida escrevendo.
Só espero que reconheça, quem quer que leia isso, que eu sou só mais uma adolescente, com objetivos, sonhos, ideais. Com medos e inseguranças. Com dias bons e ruins, chuvosos e ensolarados.