quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Lágrimas não doem, o que dói é o motivo que as faz cair. Portanto, não me peça para parar de chorar, faça parar de doer.

Porque eu odeio...

Sociologia: Porque é inútil. Não vai mudar a sociedade em que vivemos, e, de verdade, nenhum aluno do ensino médio está interessado nessa aula besta. A sociedade, quer queiramos ou não, continuará julgando as pessoas, por peso, estatura, classe social... Eu odeio Sociologia porque, não me interessa ficar fazendo teatro, ou "brincadeiras" de pré escola. Além de ser um desperdício de tempo, é mais uma matéria pra se matar pra conseguir nota. Além de eu odiar quando me obrigam a fazer algo que eu não quero, então, querida vaca de sociologia, eu não suporto nem olhar pra tua cara.

Matemática: Porque eu não pretendo seguir uma carreira onde os números são importantes. Eu odeio matemática porque não entendo o conteúdo, porque a professora é uma bruxa (quase literalmente), porque os números e o valor de x não me chamam atenção, porque eu fico olhando pra professora, e me perguntando como uma pessoa pode ser tão detestável.

Biologia: Eu juro que não odiava, achava o máximo,  tudo porque eu adorava o meu professor do cursinho ano passado. Já esse ano... A Carluza é d.e.t.e.s.t.á.v.e.l. Ela não tem nenhuma didática, seus métodos de ensino são completamente ultrapassados, a aula é massante, estressante, cansativa, chata, irritante. Eu odeio biologia porque eu odeio a professora. E eu não entendo nada, porque não consigo sequer prestar atenção na aula. Faço tudo, desde desenhar, entrar na internet pelo celular, a escrever no fim do caderno. Odeio muito isso.

Literatura: Não gosto de literatura brasileira. Quinhentismo, Barroco, Arcadismo, nada disso me chama atenção. Meu lance é Machado de Assis, e olhe lá ainda. Sou mais chegada na literatura estrangeira.
E, de qualquer forma, odeio exposição pública, e literatura me faz desde apresentar trabalhos na frente da turma, a ter que montar um curta metragem. Definitivamente, nem um pouco meu estilo.

Geografia: Até ano passado eu não odiava. Minha professora era o máximo: culta, inteligente, com métodos de ensino modernos, cheia de ideias pra tornar a aula mais interessante, ela era incrível. O desse ano... Uma palavra: retardado. Duas palavras: sem didática. Creio que nem ele saiba direito o que está ensinando, além daquela letra horrível.  Ah, e ele resolveu implicar comigo; creio que esse deva ser o atual passatempo dele.

Química: Nunca gostei muito, e com a atual professora... Só piora. Os seus métodos de ensino às avessas me deixam confusa. Sua capacidade de parar o que está fazendo para se dar a uma conversa animada com os alunos, sobre algo que não tenha nada a ver com a matéria do dia, é impressionante. Não vou nem reclamar demais, porque eu consegui ficar na média nesse trimestre, então deixa pra lá.

As outras matérias ainda são toleráveis. Sem esquecer do meu inesquecível professor de português do ano passado, no cursinho: tudo que eu sei, devo a ele.

Bem, o por que eu odeio a vice-diretora, a mulher do SOE e tantos outros mais... Enfim, porque eu odeio aquela escola, é conversa pra outra hora.


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Sem mais palavras.

Eu não sei o que ando sentindo, então não consigo escrever;.
A primavera frustrou minhas expectativas, começando com um dia frio e nublado. Então, sem postagens sobre como o fim do inverno me deixa feliz... Talvez depois.
A escola continua a mesma droga frustrante. Nada novo a declarar. Apenas que agora, classifico meus professores entre com/sem didática. Biologia, Geografia, Matemática, Química. Vocês são uns horrores, sem contar o fator 'retardadismo'.
Nada de amizades por lá, nada de novo.
Minha família? Ah, bem, a mesma droga de sempre também. Esquecem que eu existo, e só lembram quando é pra criticar. Que belo.
Sem mencionar o fato de que, de agora em diante, com mais uma criança na família, a coisa vai mudar drasticamente.
Acho que todos pensam que porque eu tenho namorado, não preciso mais de atenção. Mas esquecem que ele não pode me dar atenção 24 horas por dia, e esquecem que eu sou carente.
Minha vida anda confusa...
Não me surgem palavras pra descrever as sensações, não me surgem idéias para escrever.
Continuarei postando, mesmo coisas que não sejam de minha autoria.

Simple Plan - Jet Lag ft. Natasha Bedingfield (Official Video)

domingo, 18 de setembro de 2011

  

Eu me sinto tão "tanto faz" na vida das pessoas...

Porque, de verdade, ninguém precisa realmente de mim.
Meu pai tem a mãe, ela tem as outras filhas, os netos, tem os irmãos. Meus tios têm os filhos; e eu não tenho avós. Minhas irmãs têm os maridos/namorados, filhos e sobrinhos. Meu namorado tem a banda e os amigos, meus amigos antigos têm novos amigos.
Eu não tenho novos amigos, eu tenho notas baixas e nenhuma vontade de estudar. Eu machuco a mim mesma. Sinto que nunca sou boa o suficiente. Pra minha família, nada do que eu faço é bom o suficiente.
Eu vejo que sou facilmente excluída da vida das pessoas. Vejo que a minha presença não é necessária.
Não preciso nem me afastar muito pra perceber que tanto faz eu estar perto ou não.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

"Você pode conviver com milhões de máquinas e não sofrer nenhuma frustração, mas, se conviver com um ser humano, por mais que o ame, haverá decepções imprevisíveis e frustrações inesperadas."
                          
                                                                                        (Augusto Cury)

Às vezes, eu tento fugir de mim mesma.

Meus pensamentos tem a incrível capacidade de conseguir me destruir.

domingo, 4 de setembro de 2011

O que me faria feliz?

Férias prolongadas. Verão eterno. Praia. Bomba explodindo a escola. Não ter que estudar. Poder excluir do mundo todos que eu não gosto. Ser bonita. Ser mais baixa. Ficaria feliz se a família do meu namorado não me odiasse. Ficaria feliz em ter um namoro normal.
O que mais me faria feliz...
Mudar a rotina, ter amigos, sair mais de casa, me divertir. Ter um gato, meu pai se orgulhar mais de mim.
Ficaria feliz em não ficar todas as tardes sozinha e sem ter o que fazer. Ficaria feliz em mudar quem eu sou, e não fazer meu namorado me odiar por não ser muito compreensiva.
Ficaria feliz em chorar menos e em ser menos idiota.
Ficaria feliz em poder simplesmente jogar tudo pro alto, principalmente os estudos, e poder ser feliz.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ao passo que a sociedade avança, volta a regredir.


Um dos grandes avanços no Brasil, em relação ao preconceito contra a diversidade sexual das pessoas, foi a aprovação da lei que permite o casamento entre homossexuais. O tempo que se levou para que isso fosse possível, e toda a discussão, deu-se pelo fato do preconceito que, mesmo hoje, sendo um povo considerado "avançado", ainda existe. As pessoas tendem a julgar, não só pela sexualidade, mas por qualquer coisa que considerem "diferente". Julgam sem conhecer. Julgam pela cor, classe social, religião... Entre tantas outras coisas.
Umas das chagas da sociedade, é o excesso de julgamento, o excesso de diferenciação e cobrança de um estereótipo da sociedade. Um bom exemplo de estereótipo, são algumas religiões. Há aquelas que simplesmente excluem os homossexuais, porque não são considerados pessoas digna de Deus. E, consequentemente, influenciam todos os frequentadores a excluí-los também. Assim, conseguem fazer com que, até mesmo as crianças, quando se tornarem adultos sejam preconceituosos. Isso, faz com que a sociedade regrida. Quem foi mesmo que não permitiria a aprovação da lei para casamento homossexual? Essas religiões, que se consideram tão perto de Deus, mas excluem pessoas que, são como todas as outras, apenas resolveram gostar de alguém do mesmo sexo.
Então, além disso, você liga a televisão, e a mídia parece querer denegrir a imagem dos homossexuais, incentivar o preconceito, ou simplesmente resolvem fazer com que, aquele que é "diferente", seja assassinado brutalmente, pelo fato de ser assim.
As pessoas parecem não perceber que, de qualquer forma, somos todos iguais, somos todos humanos e todos temos sentimentos. Não importa a nossa sexualidade, a nossa cor, classe social, profissão, todos devemos respeitar e ser respeitados. O problema é que, o incentivo que vem da sociedade em que vivemos, nem sempre é uma boa coisa na qual se guiar.


*Texto enviado para o Desafio Guia do Estudante de Redação.