sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ao passo que a sociedade avança, volta a regredir.


Um dos grandes avanços no Brasil, em relação ao preconceito contra a diversidade sexual das pessoas, foi a aprovação da lei que permite o casamento entre homossexuais. O tempo que se levou para que isso fosse possível, e toda a discussão, deu-se pelo fato do preconceito que, mesmo hoje, sendo um povo considerado "avançado", ainda existe. As pessoas tendem a julgar, não só pela sexualidade, mas por qualquer coisa que considerem "diferente". Julgam sem conhecer. Julgam pela cor, classe social, religião... Entre tantas outras coisas.
Umas das chagas da sociedade, é o excesso de julgamento, o excesso de diferenciação e cobrança de um estereótipo da sociedade. Um bom exemplo de estereótipo, são algumas religiões. Há aquelas que simplesmente excluem os homossexuais, porque não são considerados pessoas digna de Deus. E, consequentemente, influenciam todos os frequentadores a excluí-los também. Assim, conseguem fazer com que, até mesmo as crianças, quando se tornarem adultos sejam preconceituosos. Isso, faz com que a sociedade regrida. Quem foi mesmo que não permitiria a aprovação da lei para casamento homossexual? Essas religiões, que se consideram tão perto de Deus, mas excluem pessoas que, são como todas as outras, apenas resolveram gostar de alguém do mesmo sexo.
Então, além disso, você liga a televisão, e a mídia parece querer denegrir a imagem dos homossexuais, incentivar o preconceito, ou simplesmente resolvem fazer com que, aquele que é "diferente", seja assassinado brutalmente, pelo fato de ser assim.
As pessoas parecem não perceber que, de qualquer forma, somos todos iguais, somos todos humanos e todos temos sentimentos. Não importa a nossa sexualidade, a nossa cor, classe social, profissão, todos devemos respeitar e ser respeitados. O problema é que, o incentivo que vem da sociedade em que vivemos, nem sempre é uma boa coisa na qual se guiar.


*Texto enviado para o Desafio Guia do Estudante de Redação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário