domingo, 13 de novembro de 2011

Quem sou eu?


Quem sou eu... Gostaria de saber responder completamente essa pergunta.
No momento, eu sou aquela menina silenciosa, com a mente barulhenta. Sou a menina com carinha de santa, que se esconde no fundo da sala de aula, que não tem muitos amigos. Sou a menina que chora, que ri, que às vezes chora de rir. Sou a menina sensível, do coração bom, que tudo e todos perdoa. A menina bobona, que chora e chora mais ainda. E chora muito fácil. Sou aquela boba que se magoa fácil, que tenta fingir que esquece, que não dói e segue em frente. Sou a menina sensível, que ama com todo o ser, e tem medo de perder quem ama. A menina que tenta não magoar outras pessoas, mas que muitas vezes fracassa. Sou aquela que não menospreza sentimento, que demonstra exageradamente, mesmo quando deve esconder. Sou a menina dada a reações exageradas, a qual o orgulho se esvaiu, como se nunca houvesse existido. Sou a menina que maltrata o próprio coração com os pensamentos, a que chora até dormir, e que no outro dia, nem sempre consegue estar bem. Porque não é como as meninas que conseguem forçar sorrisos, ou esconder lágrimas. É verdadeira, intensa, não quer ser fria. Mesmo que muitos quereriam que fosse.
Sou a menina intensa nos sentimentos dolorosos, mas sei lidar com a felicidade. Sou a menina que não vê maldade nas pessoas, que ama os pais e o namorado com todo amor que cabe no peito. A menina que ama todos que a amam, que não deseja o mal para ninguém. A menina que quer ser boa, amável, adorável. A menina que quer que as pessoas gostem dela, não todas, mas as especiais.
Sou assim, boba e apaixonada, sensível e com a cabeça nas nuvens. Uma menina que ama a música e os livros, que penetra no próprio mundo, no seu Conto de Fadas, quando se perde entre os livros, ou com os fones de ouvido.
E, mesmo tentando mudar, eu não consigo. Mesmo muitas vezes percebendo a tolice que é ser sentimental, ser boa e amável nos dias atuais, eu prossigo.
Vendo o mundo com os olhos do meu conto de fadas. E assim, aquela menina segue. Mesmo que digam que está errada, mesmo que a taxem de criança, não, aquela menina ainda não está pronta para crescer.

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